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JC Contabilidade

- Publicada em 31 de Agosto de 2016 às 15:26

A prorrogação do eSocial impacta na responsabilidade de gestores?

 João Luiz Póvoa - Divulgação Jornada de Estudos

João Luiz Póvoa - Divulgação Jornada de Estudos


JORNADA DE ESTUDOS /DIVULGAÇÃO/JC
Recentemente, uma pesquisa realizada pelo Sescon com 500 empresários paulistas da área de Contabilidade mostrou que nada mais do que 4% das empresas estão preparadas para as adaptações exigidas pelo eSocial. O grande problema, conforme o estudo, seria a conscientização a respeito da necessidade de mudança na forma de envio das informações (42% dos entrevistados). Para 37% da amostragem, a dificuldade está concentrada no prazo insuficiente que possuem diante das dúvidas que ainda existem a respeito desse sistema. E, para 17%, o valor do investimento é o que preocupa.
Recentemente, uma pesquisa realizada pelo Sescon com 500 empresários paulistas da área de Contabilidade mostrou que nada mais do que 4% das empresas estão preparadas para as adaptações exigidas pelo eSocial. O grande problema, conforme o estudo, seria a conscientização a respeito da necessidade de mudança na forma de envio das informações (42% dos entrevistados). Para 37% da amostragem, a dificuldade está concentrada no prazo insuficiente que possuem diante das dúvidas que ainda existem a respeito desse sistema. E, para 17%, o valor do investimento é o que preocupa.
Uma coisa é certa: gestores e administradores não devem abandonar sua responsabilidade no preparo da empresa para essa nova fiscalização. E formular esse novo processo não é algo fácil, exige cuidados e uma boa assessoria nesse sentido.
Não existe zona de conforto quando se trata de fiscalização. Independentemente de atualizações e revitalizações de Sistemas de Gestão e Módulos Aplicativos, é de extrema importância a aplicação de qualificação e movimentos de conformidade dos processos internos das áreas envolvidas com esta nova Escrituração Digital que está por vir com o eSocial.
Manter a conscientização e o envolvimento da equipe interna da empresa, sempre agregada ao acompanhamento de uma assessoria externa voltada à correção dos rumos tomados, aos esclarecimentos técnicos, controles, registros e aplicação, principalmente das normas fiscais, previdenciárias e trabalhistas, segue sendo fundamental em todas as gestões, e nada disso sofre alteração por conta do adiamento do prazo do eSocial.
O foco fiscal deve estar presente dentro das empresas e reforça, na interpretação final de cada proposição a ser aprovada e aplicada, a excelência nos processos internos. Um projeto de conformidade tributária e trabalhista (Compliance Tributário e Trabalhista), aplicado de forma singular e com notório grau de especialização no tema, determina a trilha a ser seguida, através de auditorias e assessorias em gestão e capacitação de todos os envolvidos com o projeto. Um investimento, um planejamento tributário e social avançado e não apenas mais um gasto.
Este cuidado proporcionará a uniformização de procedimentos, a motivação e conscientização dos administradores, gestores e demais envolvidos com o projeto, e promoverá o devido acompanhamento de implantações e validação das rotinas desenvolvidas pelo Sistema de Gestão e seus módulos. Ganha a equipe, ganha a empresa.
Dessa forma, diversos benefícios serão obtidos através das adequações e manualizações dos procedimentos das áreas envolvidas. Adiar o inicio dos trabalhos para o projeto eSocial é tomar decisões tardias que poderão comprometer os gestores e a administração, no seu tempo hábil e disponível ao cumprimento desta obrigação tributária acessória - silêncio administrativo e atribuição da inércia. É preciso mapear os problemas, planejar soluções e implantar melhorias. E nada disso fica apenas para 2018.
A partir da implementação oficial do Sistema eSocial, o não cumprimento dos prazos de transmissão dos arquivos digitais e suas informações inconsistentes levarão à aplicação de penalidades. E, consequentemente, a uma gestão falha.
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