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gestão

- Publicada em 24 de Agosto de 2016 às 17:35

Fusões e aquisições mantêm ritmo de queda no primeiro semestre

O número de fusões e aquisições realizadas no Brasil no primeiro semestre de 2016 segue contabilizando queda, conforme relatório divulgado neste mês pela PwC Brasil. Em relação ao mesmo período de 2015, a queda registrada foi de 28%, apenas um ponto percentual abaixo do apontado no relatório de junho. Em 2016, foram concretizadas 329 negociações contra 460 do ano anterior. Os dados mostram que o mercado voltou praticamente aos mesmos índices de 2009, período de crise econômica mundial, ano que teve apenas quatro negócios a menos no primeiro semestre.
O número de fusões e aquisições realizadas no Brasil no primeiro semestre de 2016 segue contabilizando queda, conforme relatório divulgado neste mês pela PwC Brasil. Em relação ao mesmo período de 2015, a queda registrada foi de 28%, apenas um ponto percentual abaixo do apontado no relatório de junho. Em 2016, foram concretizadas 329 negociações contra 460 do ano anterior. Os dados mostram que o mercado voltou praticamente aos mesmos índices de 2009, período de crise econômica mundial, ano que teve apenas quatro negócios a menos no primeiro semestre.
{'nm_midia_inter_thumb1':'http://jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2016/08/24/206x137/1_emp_20272-550955.jpg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'57be10da54bf0', 'cd_midia':550955, 'ds_midia_link': 'http://jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2016/08/24/emp_20272-550955.jpg', 'ds_midia': ' Empresas &Negócios - fusões e aquisições 2 - Fonte PwC - crédito PwC  ', 'ds_midia_credi': 'PWC/DIVULGAÇÃO/JC', 'ds_midia_titlo': ' Empresas &Negócios - fusões e aquisições 2 - Fonte PwC - crédito PwC  ', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '400', 'cd_midia_h': '306', 'align': 'Left'}Mesmo ainda com queda, percentualmente, julho mostrou melhora quanto ao mês de junho, com volume 22% inferior no comparativo com o mesmo período do ano passado (42 transações em 2016 contra 72 em 2015). Em junho, este percentual foi 40% abaixo. Julho foi melhor apenas que o mês de maio, quando se realizaram 41 negócios, o pior desempenho do ano.
O relatório ainda revela que a região Sudeste do Brasil continua atraindo a preferência de investidores, com 61% das transações, 220 no total do semestre. Foram concluídas, em julho, 18 transações envolvendo empresas de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, redução de 55% em comparação ao mesmo período do ano anterior, que contabilizou mais do que o dobro do volume, com 40 negociações. São Paulo mantém a liderança com 47%, representado por 155 transações (257 transações em 2015), sendo 127 transações na capital e 28 no interior do Estado.
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Repetindo a tendência observada desde o inicio de 2014, o setor de Tecnologia da Informação continua sua consolidação, com uma fatia de 20% do total de transações. Foram realizados 61 negócios neste ano, 16% inferior ao apresentado em 2015 (76 transações). Os setores de Serviços Auxiliares (35 transações) e o Financeiro (31 transações) figuram entre o segundo e terceiro lugares, respectivamente, nas preferências dos investidores, mantendo seus percentuais de junho: 11% e 9% respectivamente.

Investimentos nacionais em alta

Pela quinta vez em 2016, os investidores nacionais foram os que mais realizaram negócios de fusões e aquisições no País. Com 54% de participação nas transações concretizadas no até o mês de julho de 2016, os investimentos de origem nacional tiveram 161 transações, uma queda de 23% quando comparado ao mesmo período de 2015 (208 transações). Com 139 negociações, os investidores estrangeiros tiveram uma redução de 33% em relação ao mesmo período de 2015 (206 transações). Estados Unidos, França e Canadá foram responsáveis por 51% do total de transações envolvendo capital estrangeiro no período acumulado com 146 negócios de janeiro até agora.

Destaques de janeiro a junho deste ano

Entre as transações de destaque do primeiro semestre deste ano em cada um dos principais setores estão:
TI - A Callisto e a VM System realizaram uma fusão, criando a Visto Sistemas, do segmento de softwares para gestão de cadeia;
A Viasoft realizou a compra da Korp, companhia de Curitiba especializada em software para o setor industrial.
Serviços auxiliares - O grupo Ghelfond realizou a aquisição do controle da concorrente Imedi Diagnósticos;
A empresa catarinense Selbetti, de gestão de documentos, realizou aquisição da carteira de contratos de outsourcing da Premier IT, sediada em Curitiba.
Financeiro - A BM&F Bovespa realizou a compra de 2% da Bolsa de Comercio de Santiago, pelo valor de R$ 8,4 milhões;
A Azimut Brasil Wealth Management realizou a aquisição da BRZ Gestão de Patrimônio, controlada pela GP Investimentos, sem valores anunciados.
Químico - A Croda International realizou a aquisição da Inventiva Ltda., do setor de cosméticos e personal care, sediada em Porto Alegre, sem valores anunciados;
A Stepan Company, por meio de sua subsidiária brasileira, realizou a aquisição do negócio comercial da Tebras Tensoativos e a planta de produção de sulfonato sediada em São Paulo.
Mineração - A Statoil ASA realizou a aquisição de 66% da offshore BM-S-8, anteriormente da Petrobras, pelo valor de USD 2,5 bilhões, localizada em Carcará;
A companhia americana TriStar Gold realizou a aquisição do projeto Castelo dos Sonhos (CDS) no Pará, pelo valor de USD 800 mil.