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Política

- Publicada em 28 de Julho de 2016 às 14:48

Temer evitará dar apoio a candidatos a prefeito para manter coesão da base

O presidente interino Michel Temer enfrentará pela primeira vez o dilema de não abraçar as campanhas de candidatos do PMDB para evitar atritos com os partidos que compõem a sua base aliada. Com um governo que precisa dar respostas rápidas e eficientes na área econômica, a prioridade do peemedebista é manter a coesão dos aliados no Congresso para aprovar as medidas de retomada do crescimento e de limitação de gastos públicos.
O presidente interino Michel Temer enfrentará pela primeira vez o dilema de não abraçar as campanhas de candidatos do PMDB para evitar atritos com os partidos que compõem a sua base aliada. Com um governo que precisa dar respostas rápidas e eficientes na área econômica, a prioridade do peemedebista é manter a coesão dos aliados no Congresso para aprovar as medidas de retomada do crescimento e de limitação de gastos públicos.
Em jantar na noite desta quarta-feira (27), no Palácio do Jaburu, com a cúpula do DEM, Temer afirmou que não irá se envolver em nenhuma campanha, garantindo neutralidade total.
Um dos participantes do jantar relatou que o presidente interino não pode "se dar ao luxo" de ver sua base implodir por causa de disputas locais.
Estiveram com Temer o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o ministro Mendonça Filho (Educação); o prefeito de Salvador, ACM Neto; o presidente do partido, Agripino Maia; e o líder do DEM na Câmara, Pauderney Avelino (AM).
No Palácio do Planalto, há alguns dias aliados do presidente interino vêm tratando do afastamento de Temer das eleições municipais.
A situação considerada mais difícil para ele entre seus aliados é São Paulo, onde quase todos os candidatos são de partidos aliados. Principal patrocinador do ingresso da ex-petista Marta Suplicy no PMDB, agora, Temer precisará manter distância regulamentar da campanha da aliada para não criar arestas com o PRB, de Celso Russomano; e com o PSDB, de João Dória Júnior.
A decisão de não participar da campanha na maior capital do país é difícil para o presidente interino, pois há uma avaliação de que o partido que vencer esta disputa sairá fortalecido para a eleição presidencial de 2018. Houve, no entanto, um alerta de tucanos de que a interferência de Temer poderia prejudicar a relação com o PSDB, considerado o principal partido de sustentação de seu governo.
Têm chegado ao Planalto dezenas de pedidos de candidatos peemedebistas por vídeo e fotos com Temer para suas campanhas. Ainda não houve uma decisão quanto ao procedimento, mas o sentimento de assessores do peemedebista é de que ele não deverá se envolver. Cogita-se a gravação de um vídeo com conteúdo mais genérico para convenções do PMDB em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.
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