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Política

- Publicada em 25 de Julho de 2016 às 16:10

Desistência de retomada do mandato de Missionário Volnei não tem valor, diz Cherini

O presidente do diretório estadual do PR, deputado federal Giovani Cherini - cuja filiação e posse na presidência foi comemorada em um evento na sexta-feira passada -, disse ontem que não tem valor o documento pedindo o arquivamento da ação pela recuperação do mandato do deputado estadual Missionário Volnei (ex-PR, agora PSC). O ofício que solicita ao Tribunal Regional Eleitoral o arquivamento do processo, com data do dia 20 de julho, foi assinado pelo antecessor de Cherini na presidência do PR, deputado federal Cajar Nardes. Foi ele inclusive que, em janeiro, iniciou o processo contra Missinário Volnei.
O presidente do diretório estadual do PR, deputado federal Giovani Cherini - cuja filiação e posse na presidência foi comemorada em um evento na sexta-feira passada -, disse ontem que não tem valor o documento pedindo o arquivamento da ação pela recuperação do mandato do deputado estadual Missionário Volnei (ex-PR, agora PSC). O ofício que solicita ao Tribunal Regional Eleitoral o arquivamento do processo, com data do dia 20 de julho, foi assinado pelo antecessor de Cherini na presidência do PR, deputado federal Cajar Nardes. Foi ele inclusive que, em janeiro, iniciou o processo contra Missinário Volnei.
A justificativa do PR para buscar o mandato do deputado foi de que, em um período em que ainda estivesse filiado ao PR, o parlamentar já frequentava a vida política do PSC, sigla a qual se filiou em março, quando a janela de transferência partidária foi aberta. A própria assessoria do deputado chegou a confirmar isso, além de declarar que ele realmente pretendia mudar de partido
Durante o andamento da ação, o procurador regional eleitoral, Marcelo Beckhausen, emitiu um parecer favorável à perda do mandato de Missinário Volnei, sob alegação de infidelidade partidária. Em seu relatório, Beckhausen sustentou inclusive que quem deveria assumir a cadeira na Assembleia Legislativa era o suplente do PR, o cantor nativista Luiz Marenco.
Por outro lado, no julgamento em primeira instância, o PR perdeu a ação por cinco votos a um. "Desistimos do processo, porque tínhamos poucas chances de vencer se recorrêssemos. Além disso, o custo seria muito elevado, e o PR não recebe fundo partidário no Estado", afirmou Nardes. Entretanto, Cherini sustenta que a desistência da ação não tem validade. "Assumi a presidência do PR em 13 de julho. Ele (Nardes) não era mais presidente. Portanto, o documento não tem validade", argumentou Cherini, esclarecendo que o ato de filiação realizado na sexta-feira foi apenas simbólico. Para Nardes, embora o documento que transferia a presidência a Cherini tenha sido encaminhado na data mencionada, a Justiça ainda não o havia homologado em 20 de julho.
 
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