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Política

- Publicada em 24 de Julho de 2016 às 17:49

Dívida dos estados será votada após recesso

Rodrigo Maia se reuniu com líderes partidários para tratar da pauta

Rodrigo Maia se reuniu com líderes partidários para tratar da pauta


FLAVIO SOARES /DIVULGAÇÃO/JC
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que, na primeira semana de agosto, as votações deverão ser realizadas na segunda (dia 1), na terça e na quarta-feira, e o primeiro item a ser votado deverá ser o projeto de lei que trata da renegociação das dívidas dos estados com a União, porque não tem problema com o trancamento da pauta por medidas provisórias (MPs). Existem cinco MPs que devem entrar na pauta já trancando as votações após serem lidas em plenário, das quais duas estão com o prazo de votações vencendo e devem caducar sem serem apreciadas.
O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que, na primeira semana de agosto, as votações deverão ser realizadas na segunda (dia 1), na terça e na quarta-feira, e o primeiro item a ser votado deverá ser o projeto de lei que trata da renegociação das dívidas dos estados com a União, porque não tem problema com o trancamento da pauta por medidas provisórias (MPs). Existem cinco MPs que devem entrar na pauta já trancando as votações após serem lidas em plenário, das quais duas estão com o prazo de votações vencendo e devem caducar sem serem apreciadas.
O projeto de lei que está na Câmara resultou de acordo do Planalto com estados, pelo qual o governo federal concordou em alongar as dívidas estaduais com a União por mais 20 anos e, também, em suspender, até o fim de 2016, o pagamento das parcelas mensais de dívidas dos estados com a União. De acordo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, os estados deixarão de pagar cerca de R$ 50 bilhões ao governo federal até 2018 por conta da renegociação de suas dívidas, sendo R$ 20 bilhões só em 2016.
Maia se reuniu com alguns líderes partidários para tratar da pauta de votações e deverá continuar conversando com as outras lideranças sobre as votações e a agenda de trabalhos da Casa, que ele pretende estabelecer em três dias por semana no plenário. Esse esquema é para permitir que para que os deputados possam participar dos últimos dias de convenções municipais para escolha dos candidatos a prefeito e vereadores.
Em relação à mudança na prorrogação, com a redução do prazo da CPI do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), Rodrigo Maia informou haver um entendimento dos líderes de que a prorrogação não deveria ser tão longa como estava. "Acho que ela já cumpriu seu papel e tem mais algum prazo para encerrar seus trabalhos", justificou sobre a redução da prorrogação.
Rodrigo Maia disse ao primeiro-secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), que é contra a construção de novo anexo na Casa - o quinto em meio à crise que o Brasil vive. Segundo Maia, a construção pode se dar em outro momento, de crescimento econômico, e a Câmara não deve utilizar agora recursos públicos para essa obra.
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