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Política

- Publicada em 07 de Julho de 2016 às 19:24

Sérgio Moro volta a defender condução coercitiva

Para juiz Moro, medida evita que interrogados combinem versões

Para juiz Moro, medida evita que interrogados combinem versões


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Em despacho que autorizou a deflagração da 32ª fase da Operação Lava Jato, denominada Caça-Fantasmas, o juiz Sérgio Moro voltou a defender a condução coercitiva. A medida obriga os envolvidos no processo a irem à presença da autoridade policial para prestarem depoimentos e foi alvo de críticas após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser alvo durante a 24ª fase da operação. Na decisão, Moro afirmou que a alternativa à condução coercitiva seria uma medida mais drástica, como a prisão temporária.
Em despacho que autorizou a deflagração da 32ª fase da Operação Lava Jato, denominada Caça-Fantasmas, o juiz Sérgio Moro voltou a defender a condução coercitiva. A medida obriga os envolvidos no processo a irem à presença da autoridade policial para prestarem depoimentos e foi alvo de críticas após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser alvo durante a 24ª fase da operação. Na decisão, Moro afirmou que a alternativa à condução coercitiva seria uma medida mais drástica, como a prisão temporária.
Na operação desta quinta-feira, Moro recusou o pedido de prisão preventiva ou temporária dos investigados. Moro acreditou ser prematura a decretação da prisão e optou pela condução coercitiva. 
"Apesar de toda a recente polêmica sobre a medida, ela envolve restrição à liberdade muito momentânea, apenas para a tomada de depoimento. A alternativa seria a imposição de uma prisão temporária, medida muito mais drástica e, em princípio, desproporcional visto o estágio probatório. Além disso, o conduzido coercitivamente não é necessariamente investigado, podendo qualificar-se como testemunha", escreveu.
Segundo Moro, a condução coercitiva também se justifica para evitar que os envolvidos combinem seus depoimentos e para auxiliar na rapidez com que as provas são colhidas.
Quando da condução coercitiva do ex-presidente Lula, a autorização da medida foi criticada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello.
 
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