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Política

- Publicada em 05 de Julho de 2016 às 18:18

Câmara terá 'recesso branco' a partir do dia 15 de julho

Deputados federais vão fazer esforço concentrado de votação em plenário na próxima semana

Deputados federais vão fazer esforço concentrado de votação em plenário na próxima semana


LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Depois de duas semanas sem atividades por conta das festas juninas, o líder do governo na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE), disse ontem que os parlamentares terão direito a um "recesso branco" de quase 20 dias a partir do dia 15. Segundo ele, o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), fez a proposta e acabou batendo o martelo, já que não houve consenso entre os líderes de partidos.
Depois de duas semanas sem atividades por conta das festas juninas, o líder do governo na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE), disse ontem que os parlamentares terão direito a um "recesso branco" de quase 20 dias a partir do dia 15. Segundo ele, o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), fez a proposta e acabou batendo o martelo, já que não houve consenso entre os líderes de partidos.
De acordo com Moura, um esforço concentrado deve ser feito entre segunda-feira e quinta-feira da próxima semana. Nos próximos dias, entretanto, o mesmo não deve ocorrer, já que Maranhão, que vem sendo contestado, decidiu presidir a sessão de ontem. "Pode haver resistência de bancadas e atrapalhar a apreciação de medidas", admitiu o interino.
O recesso branco - chamado assim, já que os trabalhos não poderiam ser interrompidos formalmente sem a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2017 - também vai atrasar a análise da cassação do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Com recesso branco infelizmente só poderemos votar no início de agosto", disse Moura.
Prioridade do governo interino de Michel Temer (PMDB), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos também deve ficar para agosto, já que precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que está obstruída pela análise do caso de Cunha. Maranhão decidiu presidir a sessão plenária de ontem para votação de duas medidas provisórias, mesmo sob o risco de enfrentar obstrução. O deputado vem sendo criticado pela base aliada do governo por deixar a Casa sem votar nenhuma matéria desde 21 de junho. O presidente interino anunciou que esta semana seria de esforço concentrado, mas ontem cancelou os trabalhos alegando falta de quórum.
Ele sinalizou para a possibilidade de convocar novamente esforço concentrado para a próxima semana, véspera do início do recesso de meio de ano. "Temos de recuperar o tempo perdido", defendeu. Maranhão abriu a ordem do dia ontem com 261 deputados em plenário. O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) protestou contra o presidente interino no comando dos trabalhos criticando a inoperância da Casa durante duas semanas.
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