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Opinião

- Publicada em 21 de Julho de 2016 às 15:07

Inovar é olhar para o futuro

A chegada do Uber no Brasil, e recentemente em Porto Alegre, me fez pensar, ouvir e pesquisar sobre os avanços das novas soluções que surgem no mercado todos os dias. Tecnologia, inovação e design estão aí para atender às necessidades dos usuários e introduzem novos conceitos, o que, na minha opinião, é extremamente favorável à melhoria da qualidade de vida das pessoas e introduz uma nova forma de pensar.
A chegada do Uber no Brasil, e recentemente em Porto Alegre, me fez pensar, ouvir e pesquisar sobre os avanços das novas soluções que surgem no mercado todos os dias. Tecnologia, inovação e design estão aí para atender às necessidades dos usuários e introduzem novos conceitos, o que, na minha opinião, é extremamente favorável à melhoria da qualidade de vida das pessoas e introduz uma nova forma de pensar.
Percebemos que esse modelo, utilizado para o transporte de passageiros, a exemplo das empresas Uber, 99Top, WillGo e outras, está conectado à exigência do cidadão em ter serviços cada vez mais eficientes, que levam em conta a experiência do usuário, e, indiscutivelmente, traz um grande desafio para os gestores públicos nesta nova era.
O embate entre Uber e os táxis, Netflix e as redes de televisão, WhatsApp e as empresas de telefonia são apenas o início das grandes transformações e dilemas que estão por vir, e para o qual centenas de startups estão aptas a buscar soluções para as mais distintas áreas públicas ou privadas. Ao Estado cabe incentivar e fomentar estas novas ideias, mesmo sabendo que as mudanças desacomodam categorias e corporativismos, e geram desconforto, o que é natural.
Todavia, proibir e resistir às mudanças só nos fará perder tempo diante da aprovação popular perceptível nas ruas. Automóveis confortáveis, motoristas treinados, monitoramento e avaliação dos serviços, pagamento ágil, novos procedimentos de atendimento, tecnologia para conexão entre usuários e motoristas, sistema colaborativo entre motorista e empresa, previsão do trajeto e custos, identificação do condutor e tempo de espera; todos são fatores que levam a certeza de que barrar o uso desse sistema será um enorme retrocesso. É preciso eliminar a ideia de que ser favorável à regulamentação é ser contrário aos táxis. Essa disputa não faz sentido.
Como legisladores e gestores, devemos ter o olhar para o futuro; legalizar o sistema e incentivar os táxis para que renovem sua frota e seu modelo de negócio, modernizando a cidade, trazendo vantagens ao cidadão e caminhando para que soluções inovadoras tenham espaço no mercado.
Vereador de Porto Alegre (PDT)
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