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Opinião

- Publicada em 06 de Julho de 2016 às 14:59

O tamanho da crise brasileira

Sob diferentes óticas, estamos vivendo anos históricos. O olhar que gostaria de destacar aqui é a dimensão da crise econômica do triênio 2014-2016, que entrará para a história do País com uma amplitude muito maior do que a Grande Depressão (1929), a moratória brasileira (1987) e o Plano Collor (1990). Se olharmos além dos problemas do Brasil, vamos ver que não estamos em um momento de crise mundial. O mundo cresce, ainda que pouco, e o desempenho negativo do PIB assola apenas quatro países: Taiwan (-0,8%), Grécia (-1,2%), Rússia (-1,2%) e Brasil (-5,4%).
Sob diferentes óticas, estamos vivendo anos históricos. O olhar que gostaria de destacar aqui é a dimensão da crise econômica do triênio 2014-2016, que entrará para a história do País com uma amplitude muito maior do que a Grande Depressão (1929), a moratória brasileira (1987) e o Plano Collor (1990). Se olharmos além dos problemas do Brasil, vamos ver que não estamos em um momento de crise mundial. O mundo cresce, ainda que pouco, e o desempenho negativo do PIB assola apenas quatro países: Taiwan (-0,8%), Grécia (-1,2%), Rússia (-1,2%) e Brasil (-5,4%).
O nosso cenário é uma combinação de crise político-institucional com reflexos no setor produtivo, orçamento com déficit primário crescente e completo descontrole do gasto público, com os fundamentos macroeconômicos em forte deterioração - inflação alta, dívida pública fora de controle, taxa real de juros em patamar recorde, alta inadimplência, crédito restrito e caro, desemprego em massa, investimentos escassos e confiança na economia em baixa.
Sabemos que a resolução da crise gaúcha passa pelo pacto federativo com o governo federal, além da necessidade de reforma do Estado. Por isso, precisamos guardar uma rígida observância com as determinações que foram estabelecidas pelo governo federal para as administrações estaduais, com a adoção de medidas para conter gastos (limitar a contratação de novos funcionários, não reajustar salários e não contrair novas dívidas). É neste contexto, aprovada a Lei de Diretrizes Orçamentárias no último dia 28, que o Estado começa a elaborar o orçamento possível e realista para 2017. Nosso fim último é restabelecer o poder do Estado como um indutor do desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul. Nosso compromisso é fazer o dever de casa - garantir a reforma do Estado e enfrentar desafios que já há muito deveriam ter sido equacionados, ao mesmo tempo que estabelecemos com o governo federal a ponte para a superação da crise que assola a maioria dos estados da federação.
Secretário estadual do Planejamento, Mobilidade e Desenvolvimento Regional
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