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Internacional

- Publicada em 25 de Julho de 2016 às 16:00

Governo pede a detenção de 42 jornalistas

Autoridades turcas emitiram o pedido de prisão para 42 jornalistas e detiveram 31 acadêmicos, afirmaram veículos de mídia locais, em meio à repressão do governo contra pessoas supostamente ligadas ao clérigo Fethullah Gulen, acusado de ser um dos mentores da tentativa fracassada de golpe na semana retrasada.
Autoridades turcas emitiram o pedido de prisão para 42 jornalistas e detiveram 31 acadêmicos, afirmaram veículos de mídia locais, em meio à repressão do governo contra pessoas supostamente ligadas ao clérigo Fethullah Gulen, acusado de ser um dos mentores da tentativa fracassada de golpe na semana retrasada.
A agência estatal de notícias Anadolu afirmou que a lista de jornalistas inclui o proeminente escritor Nazli Ilicak, um dos críticos do governo do presidente Recep Tayyip Erdogan. Até a tarde de ontem, cinco jornalistas haviam sido detidos para interrogatório. Os promotores pediram a prisão do jornalistas para jogar luz sobre a tentativa de golpe, "e não para inibir sua atividade," afirmou uma autoridade do gabinete de Erdogan.
A lista de jornalistas, de acordo com o jornal Sabah, que apoia o governo, inclui o editor do jornal Ozgur Dusunce, Erkan Acar, o apresentador de TV Erkan Akkus, ambos de veículos ligados à rede Bugun, que foi tomada em uma incursão do governo em 2015. Já os membros da academia foram detidos para interrogatório em Istambul e outras províncias. Houve também intervenção em uma academia militar.
Desde a tentativa fracassada de golpe, o governo prendeu cerca de 13 mil pessoas nos meios militar, jurídico e acadêmico. Outras perderam seus empregos por suspeita de manterem laços com os conspiradores. Paralelamente, a Alta Corte apontou 342 novos juízes para duas das mais importantes do país, o que foi denunciado por críticos como um movimento para se livrar de pessoas que se opõem a Erdogan.
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