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Internacional

- Publicada em 20 de Julho de 2016 às 15:35

Justiça pede prisão de ex-chanceler iraniano por atentado em 1994

A Justiça argentina pediu a Cingapura e Malásia a prisão com fins de extradição de um dos supostos autores intelectuais do atentado terrorista à sede da Amia (Associação Mutual Israelita Argentina), que matou 85 pessoas em 1994. A solicitação é para que seja detido Alí Akbar Velayati, ministro de Relações Exteriores do Irã à época da ação e procurado há dez anos pela Interpol.
A Justiça argentina pediu a Cingapura e Malásia a prisão com fins de extradição de um dos supostos autores intelectuais do atentado terrorista à sede da Amia (Associação Mutual Israelita Argentina), que matou 85 pessoas em 1994. A solicitação é para que seja detido Alí Akbar Velayati, ministro de Relações Exteriores do Irã à época da ação e procurado há dez anos pela Interpol.
Em 2006, uma investigação da Justiça argentina concluiu que Velayati, outros cinco altos funcionários do Irã e um libanês membro do Hezbollah eram os responsáveis pelo atentado. Segundo o jornal Clarín, a prisão foi pedida pelo juiz Rodolfo Canicoba Corral após a mídia iraniana publicar, na segunda-feira - data em que o ataque completou 22 anos -, que o atual presidente do Centro para Investigação Estratégica do Irã viajaria a Cingapura e Malásia para dar palestras.
Em seu último ano no governo, Cristina Kirchner (2007-2015) esperava que o Parlamento do Irã validasse um memorando de colaboração nas investigações, o qual permitiria que a Justiça argentina interrogasse iranianos.
O acordo, derrubado pelo atual presidente Mauricio Macri, era considerado um retrocesso pelas famílias das vítimas, pois a Justiça já havia concluído que o governo do Irã estava envolvido no ataque. O promotor Alberto Nisman - encontrado morto há um ano e meio, após denunciar Cristina no caso - afirmava que o acordo foi firmado em troca de vantagens comerciais com o Irã.
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