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França

- Publicada em 17 de Julho de 2016 às 17:15

Mensagem em celular indica que terrorista não agiu sozinho em Nice

"Traga mais armas em cinco (minutos)." Foi com essas palavras em um SMS enviado do celular de Mohamed Lahouaiej Bouhlel que a polícia francesa encontrou o primeiro indício de que o tunisiano não agiu de forma solitária no atentado em Nice.
"Traga mais armas em cinco (minutos)." Foi com essas palavras em um SMS enviado do celular de Mohamed Lahouaiej Bouhlel que a polícia francesa encontrou o primeiro indício de que o tunisiano não agiu de forma solitária no atentado em Nice.
A mensagem foi enviada às 22h27min de quinta-feira, cerca de 15 minutos antes do início do massacre na Promenade des Anglais, a avenida beira-mar de Nice. Seu destinatário foi identificado como Choukri, e está preso. Ontem, mais dois homens sob investigação por possível conexão com o crime foram detidos, elevando o total de suspeitos a sete.
Depois de analisar os dados contidos no celular de Bouhlel, encontrado no caminhão que havia sido alugado três dias antes do crime, a polícia deteve Choukri e os outros homens, mas não está claro se eles faziam parte de uma célula terrorista ou de uma quadrilha que praticava crimes comuns. No sábado, o Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado de Nice, que deixou 84 pessoas mortas e 202 feridas.
 

Brasileira que estava desaparecida tem morte confirmada pelo Itamaraty

A brasileira Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro, de 30 anos, que estava desaparecida desde o dia do atentado que deixou 84 mortos em Nice, na França, teve a morte confirmada pelo Itamaraty na noite de ontem. Autoridades francesas divulgaram a informação depois de um exame de DNA e repassaram a notícia ao consulado brasileiro. Dois funcionários em Paris irão à Nice prestar assistência à família de Elizabeth.
Sem receber notícias da filha, a brasileira Inês Gyger estava inconformada com a falta de informação. Ela viajou da Suíça para a França para saber se Elizabeth estava ou não entre as vítimas.
Segundo o Ministério da Saúde da França, os corpos de algumas das 84 vítimas fatais ainda não haviam sido identificados. As famílias só são chamadas para fazer o reconhecimento do corpo quando a identificação já foi comprovada por fotos ou DNA. A falta de documentos de identificação pessoal é um dos motivos alegados pelo governo para a demora.