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Internacional

- Publicada em 14 de Julho de 2016 às 20:01

Ataque deixa pelo menos 80 mortos

Explosivos encontrados dentro do veículo corroboram tese de ataque terrorista

Explosivos encontrados dentro do veículo corroboram tese de ataque terrorista


VALERY HACHE/AFP/JC
Pelo menos 80 pessoas morreram e 50 ficaram feridas nesta quinta-feira, informou a polícia, quando um caminhão avançou sobre uma multidão durante as comemorações da Queda da Bastilha em Nice, no sul da França. Pelo Twitter, o governo local qualificou a ação como um atentado. Fuzis e explosivos achados no caminhão corroboram a tese. Entre os feridos, ao menos 16 estavam em estado grave.
Pelo menos 80 pessoas morreram e 50 ficaram feridas nesta quinta-feira, informou a polícia, quando um caminhão avançou sobre uma multidão durante as comemorações da Queda da Bastilha em Nice, no sul da França. Pelo Twitter, o governo local qualificou a ação como um atentado. Fuzis e explosivos achados no caminhão corroboram a tese. Entre os feridos, ao menos 16 estavam em estado grave.
O veículo entrou na área fechada da Esplanada dos Ingleses, avenida litorânea da cidade da Côte D'Azur, por volta das 22h30min (17h30min em Brasília), pouco antes da queima de fogos que marca o mais importante feriado francês. Os espectadores da festa ficaram em pânico e saíram correndo. O governo da região de Alpes-Maritimes, onde fica Nice, pediu à população que voltasse a suas casas e ficasse em locais fechados.
Cinquenta minutos depois, a polícia cercou a área onde estava o caminhão, perto da Praça Masséna. Segundo a imprensa francesa, o condutor do caminhão foi morto a tiros. As primeiras informações, davam conta de que motorista do veículo seria um francês de origem tunisiana de 31 anos. Segundo o Nice-Matin, veículo de imprensa local, o motorista atirava na população enquanto dirigia.
Em férias com a família, a estudante de Letras Luísa Féres Rabaldo, de 21 anos, estava próximo ao local do incidente. "Estávamos em uma pizzaria quando começou uma correria. Os garçons fecharam as portas e baixaram as grades, assim como todos os outros bares na região. Vimos muita gente em pânico, correndo, e fomos para o nosso apartamento", afirma.
O presidente François Hollande, que estava em Avignon para o feriado, voltou a Paris para fazer uma reunião do gabinete de crise.
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