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Internacional

- Publicada em 06 de Julho de 2016 às 15:32

Jovens protestam contra reforma universitária

Milhares de estudantes participaram, na noite de terça-feira, em Santiago, de um protesto contra a reforma universitária proposta pela presidente Michelle Bachelet um dia depois de sua entrega ao Congresso.
Milhares de estudantes participaram, na noite de terça-feira, em Santiago, de um protesto contra a reforma universitária proposta pela presidente Michelle Bachelet um dia depois de sua entrega ao Congresso.
A proposta recria a gratuidade nas universidades a alunos de baixa renda em instituições públicas e privadas que se declarem sem fins lucrativos. Os estudos de quem se enquadrar nas regras serão pagos pelo Estado.
A Confederação dos Estudantes do Chile, principal organização estudantil do país, considera o projeto reduzido por não permitir a gratuidade universal e não instituir limites ao lucro das instituições de ensino particulares. Na opinião dos alunos, sem resolver as duas situações não é possível considerar a mudança uma reforma.
A intenção do grupo com o protesto era chegar ao palácio de La Moneda, sede do governo, mas a manifestação não tinha permissão de Santiago - no país, os manifestantes precisam avisar previamente às autoridades. Nos primeiros minutos de caminhada pela alameda Libertador Bernardo O'Higgins, principal avenida da capital, a tropa de choque dos Carabineiros (polícia militar chilena) e manifestantes encapuzados entraram em confronto.
Enquanto o grupo atirava pedras, coquetéis molotov e paus, os policiais respondiam com jatos d'água e bombas de gás lacrimogêneo. Dezenas de pessoas foram presas, mas os números exatos não foram divulgados pela polícia.
Para autorizar a reforma universitária, o governo aprovou, no início do ano, uma reforma tributária para aumentar a arrecadação em US$ 26 bilhões (R$ 85,8 bilhões), o equivalente a 3% do PIB chileno.
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