Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Saúde

- Publicada em 31 de Julho de 2016 às 22:10

Centro de oncologia do GHC está em fase final de projeto

Área onde será construída a unidade passa por fase de limpeza

Área onde será construída a unidade passa por fase de limpeza


JONATHAN HECKLER/JC
O projeto de construção do novo centro de oncologia no Hospital Nossa Senhora da Conceição, anunciado pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC) em outubro do ano passado, deve ficar pronto em setembro. A edificação terá sete pavimentos e reforçará o atendimento a pacientes vítimas de câncer, com 99 leitos, sendo 50 para internação clínica e cirúrgica, e 44 para internação de terapia hematológica e transplante de medula.
O projeto de construção do novo centro de oncologia no Hospital Nossa Senhora da Conceição, anunciado pelo Grupo Hospitalar Conceição (GHC) em outubro do ano passado, deve ficar pronto em setembro. A edificação terá sete pavimentos e reforçará o atendimento a pacientes vítimas de câncer, com 99 leitos, sendo 50 para internação clínica e cirúrgica, e 44 para internação de terapia hematológica e transplante de medula.
A unidade reforçará o atendimento oncológico na Capital. Além dela, existem duas outras iniciativas, uma do Sistema Mãe de Deus, que anunciou a criação de um hospital exclusivo para esse tipo de atendimento em março, com previsão de término para 2018, e outra do Hospital Moinhos de Vento, cuja adição de um novo centro de oncologia foi anunciada em outubro do ano passado.
O investimento no prédio novo do GHC está estimado em R$ 150 milhões, sendo que R$ 85 milhões serão utilizados na obra e R$ 65 milhões na aquisição de equipamentos e mobiliário. A arquiteta Terezinha Finamor Pinto, do Serviço de Projetos e Obras do GHC, afirma que, assim que o projeto estiver pronto, a diretoria do grupo tratará de arrecadar os recursos via emenda parlamentar. A licitação será elaborada depois dessa etapa. Portanto, ainda não há data para o início das obras.
"Por enquanto, a área onde será construído o prédio passa por fase de limpeza. Já pagamos taxas para a retirada de árvores e transplantamos outras", comenta. A partir do início, o prazo para a conclusão da obra será de três anos.
O novo estabelecimento disponibilizará três equipamentos de radioterapia e um para braquiterapia, uma forma de radioterapia na qual o material fica em contato com a região a ser tratada, através de cateteres, agulhas e dispositivos especiais. Além dos 99 leitos para de internação, haverá também 45 camas ou poltronas para quimioterapia. O centro contará com farmácia de preparos quimioterápicos, posto de entrega de medicamentos especiais, ambulatório com 23 consultórios e áreas destinadas à prevenção, a terapias integrativas e ao voluntariado.
Para o chefe da Oncologia e Hematologia do Conceição, Marcelo Capra, um dos diferenciais do centro será o foco na prevenção. "Teremos programas de rastreamento, de prevenção e com participação de voluntários, para doação de perucas, esse tipo de coisa. A ideia é fazer um centro integrado, com grupos de apoio e atividades integrativas, como yoga e reiki", comenta.
Hoje, o Conceição apoia, em média, 2,3 mil pacientes por mês no tratamento quimioterápico. "A intenção é ampliar em 50%. Temos 50 leitos, a projeção é de que dobre. Embora tenha melhorado nos últimos anos, a estrutura de atendimento ainda é incapaz de atender a demanda", explica Capra. "Trabalharemos também com os sobreviventes do câncer, aqueles pacientes que venceram a doença quando jovens e precisam lidar com consequências no futuro, como cardiopatias e obesidade", observa.
 

Estado repõe 77 vagas do programa Mais Médicos

O Rio Grande do Sul receberá 77 médicos para ocupar vagas em aberto do programa Mais Médicos. Entre os profissionais, 17 são brasileiros formados no exterior e 35 cubanos. O deslocamento para 46 municípios será feito a partir de hoje. As outras 25 vagas serão selecionadas por meio de edital em 22 cidades.
No Brasil, mais de 1.350 vagas já estão sendo repostas. Dessas, 550 são com médicos cubanos, 305 com brasileiros graduados fora do País e 502 com profissionais que serão selecionados no edital de reposição lançado em julho.

Vírus H1N1 já causou 173 mortes no Rio Grande do Sul

O Estado registrou, neste ano, 4.017 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Depois de investigação, confirmaram-se 1.080 como Influenza A (H1N1), dos quais 173 resultaram em óbito. Outros dois casos de Influenza A (H3N2) e 112 de Influenza A não subtipado também foram registrados. Não houve mortes em decorrência do H3N2, mas 14 pessoas morreram devido ao Influenza não subtipado.
Sete mortes foram motivadas por outros vírus, duas ainda estão sendo investigadas e 245 foram ocasionadas por complicações da síndrome respiratória, mas não houve identificação viral. Ou seja, até agora, 443 pessoas morreram de gripe, mas apenas 187 estão associadas ao vírus Influenza, e destas, 173 ao H1N1. A região com o maior número de óbitos foi a Metropolitana (43%), seguida da região Missioneira (15%) e da Norte (14%).