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Geral

- Publicada em 19 de Julho de 2016 às 22:15

Técnicos da Ufrgs promovem dia de paralisação

Servidores realizaram assembleia geral em frente ao Salão de Atos

Servidores realizaram assembleia geral em frente ao Salão de Atos


VITOR HUGO XAVIER/ASSUFRGS/DIVULGAÇÃO/JC
Isabella Sander
Os funcionários técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) paralisaram ontem pela flexibilização do horário de trabalho e para questionar o atual sistema de ponto eletrônico.
Os funcionários técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) paralisaram ontem pela flexibilização do horário de trabalho e para questionar o atual sistema de ponto eletrônico.
O atendimento ficou restrito nos Restaurantes Universitários (RUs), nas bibliotecas, nas secretarias e demais setores administrativos. Apesar da negativa da Ufrgs em ceder para realização de assembleia geral dos profissionais o espaço em frente ao Salão de Atos, nas dependências da reitoria, a Associação dos Servidores da Ufrgs, Ufcspa e IFRS (Assufrgs) utilizou o local mesmo assim.
Segundo Mariane Quadros, coordenadora da Assufrgs, é a terceira vez que o acesso ao Campus Central é negado. A assessoria de imprensa da Ufrgs afirma que a realização de assembleias tumultua os serviços no local, e que há outros espaços disponíveis fora da reitoria. Mariane discorda. "Sugeriram a frente da Faculdade de Educação, mas já tentamos fazer lá e o lugar nos foi negado. É complicado, pois gera um conflito desnecessário com os terceirizados", observa. A assembleia ocorreu em frente ao Salão de Atos, mas as cadeiras e o equipamento de som não foram autorizados a entrar.
Ficou definido que a Assufrgs fará uma denúncia à Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas por assédio moral devido a um e-mail no qual é informada a obrigatoriedade de bater ponto através de login em um computador. Será solicitado um parecer jurídico para averiguar quais as possíveis penalidades a servidores que não efetuarem o login. A entidade definiu, ainda, mais uma paralisação nos dias 1 e 2 de agosto, com realização de nova assembleia geral.
Cerca de 30% dos técnicos já precisam bater o ponto por login. Para Mariane, trata-se de uma solução "caseira" para cumprir a determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT), de que fosse implantado ponto biométrico na instituição. "Não temos certeza sobre a segurança dos dados nesse computador e sabemos que é um sistema que não preenche os requisitos do MPT. Os colegas que já estão batendo o ponto enfrentam problemas, pois, dependendo da chefia, a regra é aplicada de forma distinta", explica. A entidade defende a assinatura de folha-ponto.
Quanto à flexibilização do horário de trabalho, os servidores pedem que os planos de funcionamento formulados pelos setores sejam aprovados pela Ufrgs.
"Depois de anos de estudo, conseguimos aprovar uma portaria em novembro, para que a maior parte dos setores funcionasse 12 horas ininterruptas, com revezamento em turnos de seis horas para os técnicos", relata a coordenadora da Assufrgs. Ao menos 70 planos estão prontos, mas somente 10 foram aprovados pela reitoria.
 
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