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Geral

- Publicada em 13 de Julho de 2016 às 22:45

Emergências de Porto Alegre operam com restrição

Situação mais grave é a do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Situação mais grave é a do Hospital de Clínicas de Porto Alegre


JONATHAN HECKLER/JC
As emergências de Porto Alegre estão, como de praxe, superlotadas. A situação mais grave é no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), que atende quase o quádruplo de sua capacidade. Tanto o Clínicas quanto os outros estabelecimentos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Capital operam com restrição, ou seja, recebem somente aos casos mais graves. Apenas o Hospital da Restinga não tem atendimento restrito.
As emergências de Porto Alegre estão, como de praxe, superlotadas. A situação mais grave é no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), que atende quase o quádruplo de sua capacidade. Tanto o Clínicas quanto os outros estabelecimentos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na Capital operam com restrição, ou seja, recebem somente aos casos mais graves. Apenas o Hospital da Restinga não tem atendimento restrito.
No HCPA, a emergência tem apresentado números recordes nos últimos meses. A média tem sido de 140 a 150 pessoas atendidas em um espaço com 41 vagas. Ontem, havia 154 adultos durante a tarde esperando acesso ao serviço. Na ala pediátrica, havia 15 crianças para nove leitos.
O Grupo Hospitalar Conceição (GHC), formado pelos hospitais Conceição, Criança Conceição, Cristo Redentor e Fêmina, possui capacidade total para 64 pacientes em suas emergências. Entretanto, ontem à tarde havia 127 pessoas aguardando. Apesar de ainda superlotados e operando com restrição, os hospitais do grupo tiveram suas demandas diminuídas em relação às últimas semanas, nas quais a média estava em 150. Enquanto isso, nos 14 leitos pediátricos, 26 crianças estavam sendo atendidas.
A emergência adulta do SUS menos lotada é a da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Com 24 leitos, ontem à tarde atendia 26 pessoas. Entretanto, todos os casos apresentavam risco de morte, gerando necessidade de internação imediata. A ala pediátrica não chegava a ter atendimento restrito, mas registrava demora, visto que havia 18 crianças para 13 vagas no local. No serviço por convênios, a Santa Casa tinha 29 pacientes adultos para 14 leitos. Entre os convênios da ala infantil, havia vagas: de dez leitos, apenas cinco estavam ocupados.
Único sem atendimento restrito, o Hospital da Restinga está, mesmo assim, com todos os seus leitos de emergência ocupados. O estabelecimento conta com 25 leitos adultos e pediátricos e, ontem, atendia 17 adultos e nove crianças.

Pacientes em colchões no chão

Na terça-feira (12), pacientes com transtornos mentais e dependentes químicos foram flagrados colocados em colchões no chão também por superlotação, desta vez na emergência em saúde mental do Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS), na zona sul de Porto Alegre. Imagens em vídeo mostram a situação, que, segundo o Sindicato Médico do Rs (Simers), afronta os direitos humanos dos pacientes. Na vistoria do sindicato ao local, foi constatado que havia 24 pacientes em observação para uma capacidade de 14 leitos. Pelo menos quatro estavam em colchões.
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