Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Saúde

- Publicada em 06 de Julho de 2016 às 15:45

Servidores do Sanatório Partenon defendem SUS em abraço simbólico

 Servidores do Hospital Sanatório Partenon fazem um abraço simbólico ao Hospital

Servidores do Hospital Sanatório Partenon fazem um abraço simbólico ao Hospital


FREDY VIEIRA/JC
Os servidores do Hospital Sanatório Partenon promoveram ontem um abraço simbólico à instituição. A atividade marcou o Dia Nacional de Mobilização em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), organizada por entidades e movimentos sociais da área da saúde pública. Os trabalhadores denunciaram suposto desmonte das políticas públicas empreendido pelo governo interino do presidente Michel Temer. Além disso, criticaram projeto de lei sobre "qualificação de entidades como organizações sociais", que tramita na Assembleia Legislativa.
Os servidores do Hospital Sanatório Partenon promoveram ontem um abraço simbólico à instituição. A atividade marcou o Dia Nacional de Mobilização em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), organizada por entidades e movimentos sociais da área da saúde pública. Os trabalhadores denunciaram suposto desmonte das políticas públicas empreendido pelo governo interino do presidente Michel Temer. Além disso, criticaram projeto de lei sobre "qualificação de entidades como organizações sociais", que tramita na Assembleia Legislativa.

Ministro acredita que plano popular pode aliviar gastos do governo na área

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, defendeu a criação de uma espécie de plano de saúde mais popular, com custos menores, em uma tentativa de aliviar os gastos do governo com o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta consiste em oferecer planos de saúde com menos serviços ofertados do que o que foi definido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como cobertura mínima obrigatória.
"O que estamos propondo como reflexão é que possamos ter planos com acesso mais fácil à população e, evidentemente, com cobertura proporcional a esse acesso", explica. A ideia é que a adesão ao plano seja voluntária. "Quando uma pessoa tem um plano, ela está contribuindo para o financiamento da saúde no Brasil", disse. "Ela participa dos custos de atendimento da saúde. Como os planos terão menor cobertura, parte dos atendimentos continuará sendo feita pelo SUS", completou.
Barros destacou, entretanto, que será necessária a publicação de uma nova resolução, pela ANS, que revise a atual cobertura mínima obrigatória definida para a saúde suplementar. Ainda não houve uma reunião formal para tratar do assunto.

SUS incorpora teste rápido para vírus da hepatite

O Diário Oficial da União publicou ontem uma portaria que inclui, na tabela de procedimentos do SUS, o teste rápido para detectar infecção pelo vírus da hepatite. O Ministério da Saúde considera a necessidade de incorporar teste para ampliar o acesso ao diagnóstico das infecções causadas pela hepatite B.
As hepatites são situações em que o fígado se encontra inflamado. Se crônicas, podem levar o fígado a sofrimento, causando fibrose e posterior cirrose hepática.

Planos de saúde passam a cobrir exames de zika vírus

Os planos de saúde terão que cobrir obrigatoriamente três exames de detecção do zika vírus para públicos específicos. A decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) passou a valer ontem. Os procedimentos deverão ser disponibilizados para gestantes, bebês de mães com diagnóstico de infecção, bem como aos recém-nascidos com má-formação congênita sugestivas de infecção pelo zika.
A norma da ANS estabelece que os planos têm que oferecer o PCR, indicado para a detecção do vírus nos primeiros dias da doença; o teste sorológico IgM, que identifica anticorpos na corrente sanguínea; e o IgG, para verificar se a pessoa teve contato com o zika em algum momento da vida. Normalmente, a agência revê, a cada dois anos, o rol de procedimentos obrigatórios a serem cobertos pelos planos de saúde. A última revisão começou a valer em janeiro deste ano. Porém, no caso do exame de diagnóstico do zika vírus, a incorporação dos testes laboratoriais ocorreu de forma extraordinária por se tratar de uma emergência em saúde pública decretada pela Organização Mundial da Saúde. Os planos de saúde tiveram 30 dias para se adequar à nova regra.
A escolha desses grupos levou em conta o risco de bebês nascerem com microcefalia devido à infecção durante a gestação. A microcefalia é uma má-formação irreversível que pode comprometer o desenvolvimento da criança em diversos aspectos e vir associada, por exemplo, à surdez, a problemas de audição e no coração. Até semana passada, o Ministério da Saúde havia confirmado 1.638 casos de microcefalia no Brasil.