Leonardo Pujol

Empresas dos mais diversos segmentos buscam investidores no Estado

Franquias à caça de empreendedores no Rio Grande do Sul

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Empresas dos mais diversos segmentos buscam investidores no Estado

Todo o setor sofre com a crise, mas alguns sentem menos. É o caso das franquias, que não só resistem à retração econômica como crescem. Somente em 2015, o faturamento do franchising brasileiro teve alta de 5,3%, chegando a R$ 371 bilhões, conforme a consultoria Rizzo Franchise. Para se ter ideia, foram 15.515 franquias abertas no ano passado - quase duas unidades por hora. É com esse sentimento de resiliência que executivos de expansão tentam atrair investidores gaúchos.
Todo o setor sofre com a crise, mas alguns sentem menos. É o caso das franquias, que não só resistem à retração econômica como crescem. Somente em 2015, o faturamento do franchising brasileiro teve alta de 5,3%, chegando a R$ 371 bilhões, conforme a consultoria Rizzo Franchise. Para se ter ideia, foram 15.515 franquias abertas no ano passado - quase duas unidades por hora. É com esse sentimento de resiliência que executivos de expansão tentam atrair investidores gaúchos.
A rede de lavanderias 5àsec, com 430 lojas em todo o Brasil, quer duplicar a operação no Estado - hoje, em 12 unidades (2,7%). Mercado existe, segundo Sérgio Carvalho Júnior, diretor de expansão da marca. Hoje, o RS representa de 4% a 5% do faturamento total da 5àsec, que no ano passado foi de R$ 196 milhões. "Se com poucas lojas o Estado tem essa fatia, sem dúvida o potencial de retorno para o franqueado é muito grande", diz Carvalho.
Assim como a 5àsec, várias empresas estão dispostas a abrir franquias em solo gaúcho. Entre elas, Linha & Bainha (do ramo da costura), Grupo Trigo (das marcas Spoleto e Domino's Pizza, de alimentação), Posé (beleza), Girafas (fast food), Bono Pneus (automotivo) e Chiquinho Sorvetes.
"Hoje, a maioria das franqueadoras tem como origem a região Sudeste do País", analisa Fabiana Estrela, diretora da regional Sul da Associação Brasileira de Franchisng (ABF). "Natural que essas marcas queiram crescer para o Sul, em função do desenvolvimento, da proximidade cultural, do gosto, do clima", enumera.
É o caso da rede paulista Divino Fogão, de comida típica. Hoje, a empresa tem quatro unidades no Estado - São Leopoldo, Novo Hamburgo e duas em Porto Alegre, todas em shoppings. O plano é seguir expandindo em centros comerciais, sobretudo em cidades com mais de 300 mil habitantes.
Já a paranaense Da Fazenda Açougue Gourmet, primeira franquia de carnes do Brasil, quer abrir sete lojas até 2020 no Estado - em Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Maria, Novo Hamburgo e Rio Grande. A expansão da Quinta Valentina, que atua na venda direta de calçados femininos, prevê cidades como Pelotas, Santa Maria e Canoas.
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