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Consumo

- Publicada em 27 de Julho de 2016 às 18:33

Empresário do comércio melhora avaliação sobre volume de demanda

Expectativa do setor teve mais alto patamar desde janeiro de 2015

Expectativa do setor teve mais alto patamar desde janeiro de 2015


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Os empresários do comércio estão ligeiramente mais satisfeitos com o nível de demanda, segundo os dados do Índice de Confiança do Comércio (Icom) de julho, divulgados ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Os empresários do comércio estão ligeiramente mais satisfeitos com o nível de demanda, segundo os dados do Índice de Confiança do Comércio (Icom) de julho, divulgados ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Dentro do Icom, o Índice da Situação Atual (ISA-COM) subiu 1,2 ponto, para o patamar de 66,1 pontos, maior nível desde agosto de 2015. Entre os seus componentes, a maior contribuição para a melhora do indicador veio do quesito que mede o grau de satisfação com o Volume de Demanda Atual, este com elevação de 2,0 pontos em relação ao mês anterior, chegando a 65,6 pontos.
O quesito que avalia a demanda ainda está muito próximo ao nível mínimo histórico, como reflexo de um fluxo ainda enfraquecido, mas avançou 6,3 pontos apenas nos últimos três meses, ressaltou a FGV.
Já o Índice de Expectativas (IE-COM) subiu 1,2 ponto em julho ante junho, para 84,8 pontos, o maior patamar desde janeiro de 2015, quando estava em 84,9 pontos. A alta no indicador foi determinada pelo quesito que mede o grau de otimismo com as vendas nos três meses seguintes, que avançou 2,8 pontos em relação a junho, chegando a 85,0 pontos.
"Somente nos últimos três meses, o IE-COM avançou 10,0 pontos, sinalizando uma diminuição relativamente rápida do pessimismo no setor", avaliou a Fundação Getulio Vargas, em nota oficial. Em julho, a melhora na confiança do empresário do comércio ocorreu em 10 dos 13 principais segmentos pesquisados.

Prejuízo da dona de Casas Bahia e Ponto Frio cresce mais de 800%

A Via Varejo, empresa de comércio de eletroeletrônicos do Grupo Pão de Açúcar (GPA) proprietária das Casas Bahia e do Ponto Frio, registrou prejuízo de R$ 89 milhões no segundo trimestre de 2016, um aumento de 888%, ou 10 vezes acima do prejuízo de R$ 9 milhões reportado no mesmo período do ano passado.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 229 milhões, uma queda de 6,5% ante o intervalo de abril a junho de 2015. A margem Ebitda passou de 5,7% para 5,3%.
A empresa também divulga o Ebitda ajustado, que exclui outras despesas e receitas operacionais, de R$ 270 milhões, um aumento de 23,9% ante o segundo trimestre do ano passado. A margem Ebitda ajustada foi de 5% para 6,2%.
A receita líquida ficou praticamente estável na comparação anual, de R$ 4,324 bilhões para R$ 4,338 bilhões. O resultado financeiro ficou negativo em R$ 260 milhões, aumento de 39% ante o valor também negativo de R$ 187 milhões no ano passado.