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Consumo

- Publicada em 26 de Julho de 2016 às 17:28

Empresário do comércio está mais otimista

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) encerra o mês de julho com uma alta de 6,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação a junho de 2016, a elevação foi de 2,3%. Aos 87,7 pontos, ainda em campo pessimista, o indicador mostra que continua tênue a tendência de melhoria na confiança dos empresários, determinada principalmente pelo comportamento das expectativas quanto ao futuro. Os dados da pesquisa foram divulgados pela Fecomércio-RS.
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) encerra o mês de julho com uma alta de 6,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação a junho de 2016, a elevação foi de 2,3%. Aos 87,7 pontos, ainda em campo pessimista, o indicador mostra que continua tênue a tendência de melhoria na confiança dos empresários, determinada principalmente pelo comportamento das expectativas quanto ao futuro. Os dados da pesquisa foram divulgados pela Fecomércio-RS.
"A maior estabilidade no ambiente político brasileiro motiva uma melhora das expectativas quanto ao processo de retomada da economia, mas os resultados concretos, contudo, ainda não apareceram", afirma o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. Segundo ele, tanto no ambiente macroeconômico, onde o governo ainda não conseguiu implementar as mudanças prometidas, quanto no volume de vendas das empresas, ainda não se percebe uma mudança clara de comportamento em relação ao início do ano. "Esses fatores impedem uma melhora na percepção das condições atuais", destaca Bohn.
De fato, o indicador que mede as condições atuais (Icaec) ficou em 45,8 pontos em julho, com variação negativa de -0,4% em relação ao mesmo mês de 2015. Na comparação com junho de 2016, houve alta de 1,2%. De acordo com Bohn, apesar de um aumento sutil, o indicador permanece marcando um pessimismo bastante acentuado, pois os empresários ainda não sentiram uma melhora concreta na conjuntura econômica do País. Além disso, o cenário de consumo formado por emprego, renda e crédito segue bastante restritivo para as famílias brasileiras e gaúchas.
Já as expectativas dos empresários do comércio (IEEC) voltaram a registrar elevação. Em julho, o indicador atingiu 131,7 pontos, o que representou uma alta de 12,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 4,6% frente ao mês anterior. "Neste indicador, o destaque fica por conta da percepção em relação ao futuro da economia brasileira, que avança no campo otimista", afirma o presidente da Fecomércio-RS. Segundo ele, uma maior estabilidade no campo político sinaliza que as medidas necessárias para a retomada do crescimento ganham mais chances de aprovação pelo Congresso Nacional no futuro próximo.
O Índice de Investimentos do Empresário do Comércio (IIEC) apresentou variação positiva de 0,8% na comparação com julho de 2015, aos 85,5 pontos. Apesar da alta em relação ao ano passado, o indicador que traduz a percepção de contratação de funcionários por parte das empresas do comércio segue apontando para uma redução da força de trabalho.

Carrefour retoma vendas pela internet no Brasil

 eco site do Carrefour.com  crédito Patricia Knebel Especial JC

eco site do Carrefour.com crédito Patricia Knebel Especial JC


PATRÍCIA KNEBEL /ESPECIAL/JC
Quase quatro anos após encerrar sua atividade de vendas on-line no Brasil, o Carrefour anunciou que vai voltar a vender produtos pela internet. Desde ontem, o Carrefour.com oferece 12 categorias de produtos eletrônicos, itens de decoração, saúde e infantis. Não haverá frete gratuito, segundo Charles Desmartis, presidente do Grupo Carrefour Brasil.
A venda de alimentos, de operação considerada mais complexa devido à distribuição de perecíveis, está programada para o ano que vem. É na categoria de produtos alimentares que a empresa pretende extrair a maior participação de mercado, por ser uma área de consumo ainda pouco explorada no comércio eletrônico no País, segundo Desmartis,
As vendas on-line atenderão inicialmente apenas à região Sudeste, mas, nos próximos meses, abrangerão gradualmente as regiões Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Norte.
Uma abertura de capital do Grupo Carrefour no Brasil está no radar há dois anos, e não há pressa para uma capitalização, disse Desmartis. "Queremos ter uma operação 'slim' em termos de estrutura de capital e capex."
O executivo citou o momento da economia brasileira e disse que um passo no sentido de uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) irá acontecer em um momento adequado do mercado. "O dia em que acharmos certo e num ambiente adequado do cenário de mercado", disse. No Brasil, a receita bruta do grupo chegou em R$ 42 bilhões no ano passado.

Vendas dos supermercados crescem 0,07% no semestre

As vendas do setor supermercadista ficaram praticamente estáveis de janeiro a junho, subindo 0,07% na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Vendas Abras, divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em junho, as vendas em valores reais - deflacionadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE - registraram queda de 1,03% na comparação com maio e alta de 1,67% em relação ao mesmo mês do ano de 2015.

Juiz diz que faturas da Oi devem ser entregues

O juiz responsável pelo processo de recuperação judicial da Oi, Fernando Viana, decidiu que os Correios devem restabelecer imediatamente serviços prestados às empresas do grupo que foram suspensos por causa de não pagamento. De acordo com a decisão judicial, a entrega de faturas a clientes da operadora deve ser prontamente regularizada, sob pena de multa diária de R$ 1 milhão em caso de descumprimento.
A Oi informa que os vencimentos das faturas serão postergados, de forma que seja garantido o prazo legal de cinco dias entre o recebimento e o vencimento da conta. A companhia acrescenta que os clientes que ainda não receberam a correspondência podem acessar a fatura pela internet e pelo aplicativo para smartphones, ou solicitar o número do código de barras da conta na central de atendimento telefônico da empresa.
As empresas do grupo Oi foram informadas pelos Correios da suspensão de serviços referentes a três contratos assinados pelas empresas. O argumento dos Correios para a medida teria sido de que os valores faturados após 20 de junho, data do pedido de recuperação judicial, não estariam sujeitos ao processo. Isso porque a prestação do serviço ocorreu antes da data. O magistrado diz que o argumento é juridicamente inaceitável.