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Mercado de Capitais

- Publicada em 25 de Julho de 2016 às 20:13

Dólar tem alta de 0,91%

Moeda norte-americana à vista fechou cotação do dia a R$ 3,2885

Moeda norte-americana à vista fechou cotação do dia a R$ 3,2885


KAREN BLEIER/AFP/JC
O mercado de câmbio operou com giro pequeno e um viés de alta na maior parte da sessão de ontem. A demanda pela divisa norte-americana foi estimulada pelo forte recuo do petróleo, a queda de moedas emergentes e preocupações com o quadro fiscal do País, segundo operadores de câmbio.
O mercado de câmbio operou com giro pequeno e um viés de alta na maior parte da sessão de ontem. A demanda pela divisa norte-americana foi estimulada pelo forte recuo do petróleo, a queda de moedas emergentes e preocupações com o quadro fiscal do País, segundo operadores de câmbio.
No fechamento, o dólar à vista estava em alta de 0,91%, aos R$ 3,2885. O giro total movimentado somou cerca de US$ 488,6 milhões.
No exterior, os preços do petróleo aprofundaram as perdas durante a tarde, quando atingiram as mínimas em três meses. O recuo abaixo de US$ 45 por barril em Londres decorreu das preocupações com o excesso de oferta da commodity, sobretudo de derivados. No fechamento, o petróleo tipo Brent para setembro caiu 2,23%, aos US$ 44,67 por barril, em Londres. Em Nova Iorque, o WTI para o mesmo mês recuava 2,56%, aos US$ 43,06 por barri
A fraca agenda diária também deixou os investidores em compasso de espera por eventos importantes da semana. Internamente, estão no radar a divulgação hoje da ata da reunião do Copom da semana passada, os dados fiscais do setor público consolidado (no dia 29) e de arrecadação federal, ainda sem data marcada. Entre balanços, Vale, Natura, Santander e Bradesco divulgam seus resultados do segundo trimestre nesta semana. No exterior, os destaques são os encontros de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) na quarta-feira e do Banco do Japão (BoJ) na quinta e sexta, e ainda o PIB dos Estados Unidos, na sexta-feira, além de balanços da Apple, Facebook, Caterpillar, McDonald's, entre outros.
O economista Ignácio Crespo Rey, da Guide Investimentos, disse que os mercados operaram ontem com volumes fracos internamente e em Nova Iorque. Há muita expectativa pela reunião do Fed na quarta e do BoJ na sexta-feira, disse ele. A percepção do economista é de que os investidores trabalham com a possibilidade de alta de juro até o final do ano nos Estados Unidos. Por lá, alguns bancos não descartam que o Fed vai deixar as portas abertas para uma elevação em setembro, embora as previsões são de uma elevação no mínimo a partir de dezembro.
Em relação ao ambiente fiscal, Crespo Rey acredita que, com a definição sobre o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff em agosto, o governo interino vai começar a discutir de forma mais intensa as reformas e a necessidade do ajuste fiscal.
 

Ibovespa sofre baixa de 0,23% com influência dos EUA

A bolsa começou a semana com uma leve realização de lucros, influenciada pelo desempenho negativo das bolsas americanas. O Ibovespa fechou em baixa de 0,23%, aos 56.872 pontos, nesta segunda-feira.
Os investidores optaram por manter um tom cauteloso, com baixo volume de negócios, em meio à expectativa pela reunião do Federal Reserve (Fed) e pelos resultados trimestrais das empresas brasileiras. Foram negociados R$ 5,64 bilhões, abaixo da média diária de julho, de R$ 6,77 bilhões.
A principal diferença entre o mercado doméstico e o de Nova Iorque foi a reação às fortes quedas dos preços do petróleo no mercado internacional. Enquanto a queda da commodity influenciou negativamente as bolsas em Wall Street, por aqui os efeitos foram limitados, uma vez que as ações da Petrobras subiram. Segundo operadores, o apetite pelas ações da estatal é mantido pela melhora das perspectivas para a empresa a partir da nova gestão. Ao final dos negócios, Petrobras ON e PN avançaram 0,07% e 0,75%, respectivamente.
No front internacional, as atenções se voltam principalmente à reunião do comitê de política monetária do Fed, que termina na quarta-feira. Na sexta-feira é a vez de o Banco do Japão (BoJ) se reunir e, talvez, confirmar expectativas de adoção de medidas de incentivo à economia local.
Nesse contexto de expectativa, a agenda de balanços se torna ainda mais importante. No pregão desta segunda-feira, o mercado reagiu aos resultados de Hypermarcas, divulgado no final da tarde de sexta-feira, e de Fibria, tornado público ontem. Hypermarcas ON fechou em alta de 1,36%, após ter reportado alta de 59% no lucro líquido do segundo trimestre, que atingiu R$ 176,4 milhões.
Já Fibria ON chegou a cair expressivamente pela manhã, após o lucro de R$ 745 milhões no mesmo período, abaixo do esperado pelo mercado. O papel acabou por se recuperar à tarde e fechou em alta de 1,16%.
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