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Mercado de Capitais

- Publicada em 20 de Julho de 2016 às 20:12

Após 10 altas seguidas, Ibovespa passa por correção e recua 0,21%

A Bovespa interrompeu ontem o rali de altas dos últimos 10 dias e fechou em baixa de 0,21%, aos 56.578 pontos. A leve realização de lucros aconteceu ainda em meio ao sentimento mais otimista com a economia do País e ao ingresso de recursos externos, que vêm sustentando o mercado acionário nos últimos dias. A queda aconteceu apesar do bom desempenho das bolsas americanas e da alta dos preços do petróleo no mercado internacional.
A Bovespa interrompeu ontem o rali de altas dos últimos 10 dias e fechou em baixa de 0,21%, aos 56.578 pontos. A leve realização de lucros aconteceu ainda em meio ao sentimento mais otimista com a economia do País e ao ingresso de recursos externos, que vêm sustentando o mercado acionário nos últimos dias. A queda aconteceu apesar do bom desempenho das bolsas americanas e da alta dos preços do petróleo no mercado internacional.
Na lista das ações que mais caíram estiveram algumas das que mais haviam subido ultimamente. É o caso dos papéis do setor de Educação, que teve Kroton ON como maior queda do Ibovespa. Mesmo com a queda de 5,02%, o papel da empresa acumula ganho de 59,21% em 2016. Ações de siderurgia e mineração também recuaram, ajudando a puxar o Ibovespa para o terreno negativo. Mesmo com o minério de ferro estável no mercado chinês, os papéis da Vale terminaram o dia com perdas de 1,96% (ON) e 0,37% (PNA).
A alta dos preços do petróleo não evitou uma correção nas ações ordinárias da Petrobras (-1,30%), as preferidas dos investidores estrangeiros. Já as preferenciais oscilaram perto da estabilidade e terminaram o dia com ganho de 0,34%.
Já as altas mais relevantes do dia ficaram com papéis que recentemente passaram a representar a expectativa de melhora da economia brasileira e de movimentações corporativas. Foi o caso de algumas ações do setor imobiliário, como BR Malls, que subiu 2,61%. O setor elétrico sustentou alta durante quase todo o pregão, mas perdeu fôlego à tarde. Nesse grupo, Cemig PN manteve os ganhos e fechou em alta de 0,91%.
No topo das altas do Ibovespa ficou a ação da Smiles, que subiu 7,77%, influenciada pela expectativa de melhora nos seus resultados trimestrais, cuja divulgação está marcada para 5 de agosto. Bancos estrangeiros e brasileiros vêm projetando melhora nas margens e no lucro de companhias do setor de turismo.
A ansiedade do mercado em torno da maneira de pensar do novo Comitê de Política Monetária (Copom), presidido agora por Ilan Goldfajn, manteve o dólar perto da estabilidade durante grande parte da tarde desta quarta-feira, fechando em leve queda ante o real. Embora o mercado tenha trabalhado com o consenso de que o Banco Central manteria a Selic inalterada, em 14,25% ao ano - o que de fato ocorreu no início de noite -, os agentes financeiros aguardavam sinais no comunicado sobre como será a atuação da autarquia no futuro. No balcão, a moeda norte-americana à vista fechou o pregão ontem aos R$ 3,2473, em queda de 0,30%.
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Fluxo cambial até o dia 15 de julho é negativo em US$ 636 milhões

Acordos automotivos no âmbito da União ajudam no desempenho

Acordos automotivos no âmbito da União ajudam no desempenho


AFP/JC
O fluxo cambial brasileiro registrou resultado negativo de US$ 636 milhões em julho até o dia 15, informou ontem o Banco Central (BC). Em junho, as remessas foram US$ 3,560 bilhões maiores do que as entradas, com destaque de maior quantidade de envios na última semana do mês.
A saída de dólares pelo canal financeiro até o dia 15 foi de US$ 2,391 bilhões, resultado de entradas no valor de US$ 15,086 bilhões e de retiradas no total de US$ 17,478 bilhões. Este segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
No comércio exterior, o saldo da primeira quinzena de julho ficou positivo em US$ 1,755 bilhão, com importações de US$ 4,900 bilhões e exportações de US$ 6,655 bilhões.
O fluxo cambial do ano até o dia 15 de julho ficou no vermelho em US$ 11,045 bilhões, ante saldo negativo de US$ 12,154 bilhões até o dia 8 deste mês. Em igual período de 2015, o resultado estava no terreno positivo, com as entradas superando os envios em US$ 10,165 bilhões. A retirada de dólares pelo canal financeiro até a primeira quinzena de julho foi de US$ 38,210 bilhões, fruto de entradas no valor de US$ 231,506 bilhões e de envios no total de US$ 269,716 bilhões.
 

Vendas líquidas da Cyrela caem 28,5% no 2º trimestre

A incorporadora Cyrela Brazil Realty apresentou recuo nos lançamentos e nas vendas de imóveis no período entre abril e junho, de acordo com relatório operacional prévio divulgado ontem. As vendas líquidas contratadas da companhia somaram R$ 442 milhões no segundo trimestre de 2016, queda de 28,5% em comparação com o mesmo período de 2015. No semestre, as vendas líquidas totalizaram R$ 857 milhões, retração de 28,5% ante igual intervalo do ano anterior. Os dados consideram apenas a participação da Cyrela nos empreendimentos desenvolvidos em parceria com outras empresas.
Já as vendas líquidas contratadas totais no segundo trimestre somaram R$ 558 milhões, valor 31% inferior. No semestre, as vendas foram de R$ 1,102 bilhão, 28% a menos.