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Aviação

- Publicada em 20 de Julho de 2016 às 19:18

TCU vai fiscalizar obras em quatro aeroportos

Contratos de Galeão, Guarulhos, Campinas e Brasília serão verificados

Contratos de Galeão, Guarulhos, Campinas e Brasília serão verificados


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
As obras de quatro dos cinco aeroportos privatizados entre 2012 e 2013 vão passar por uma fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União) por suspeitas de que seus preços possam ter causado prejuízo à Infraero, estatal de aeroportos, que é sócia das concessões.
As obras de quatro dos cinco aeroportos privatizados entre 2012 e 2013 vão passar por uma fiscalização do TCU (Tribunal de Contas da União) por suspeitas de que seus preços possam ter causado prejuízo à Infraero, estatal de aeroportos, que é sócia das concessões.
A decisão do órgão, ontem, ocorreu após quase dois anos de debate com a estatal sobre o papel dela na fiscalização dos contratos das concessionárias da qual é sócia com 49% das ações. Para o TCU, a empresa deveria ter analisado se as obras estavam com custos adequados, porque os sócios delas nas concessionárias - empresa privadas que venceram o leilão de concessão - eram também acionistas das construtoras contratadas para realizar as ampliações das unidades.
A Infraero alega que fez o que estava determinado no contrato das concessões, ou seja, escolheu uma empresa privada para fazer uma auditoria nos preços. Como os laudos dessas empresas não apontaram problemas nos custos, ela não exerceu o seu direito de vetar a contratação da construtora que é do mesmo sócio.
Para a área técnica do TCU, que teve sua posição referendada pelo relator, ministro Augusto Nardes e pelo plenário, esse laudo não teria tido por parte da Infraero a análise suficiente. Por isso, o tribunal determinou à estatal que essa análise terá que ser feita até o fim do ano e apresentada ao órgão. O TCU também abrirá processo para saber se houve negligência dos dirigentes da estatal em não fazê-lo.
As quatro concessionárias que terão seus contratos fiscalizados são as dos aeroportos de Brasília (DF), Campinas (SP), Guarulhos (SP) e Galeão (RJ). Os sócios da Infraero nessas unidades eram também acionistas das construtoras Engevix, Triunfo e UTC, OAS e Odebrecht, respectivamente.
 

Azul fará voo diário entre Porto Alegre e Montevidéu a partir de outubro

A Azul Linhas Aéreas anunciou ontem que, a partir de 4 de outubro, o voo entre Montevidéu e Porto Alegre passará a ser diário. Atualmente, a operação é ofertada quatro vezes na semana. Os horários serão os mesmos das linhas cumpridas atualmente (saídas de Porto alegre às 12h01min e de Montevidéu às 14h40min), e passam por aprovação de autoridades aeroportuárias brasileiras e uruguaias.
"Com os resultados expressivos e a alta ocupação que estamos tendo nos voos de Montevidéu, nada mais justo que ampliar a oferta. Levaremos ainda mais clientes à capital uruguaia, de forma a suprir a demanda. Estamos muito contentes com a operação para Montevidéu e esperamos manter o sucesso com os novos voos", diz Daniel Tkacz, diretor de planejamento de malha da Azul.
Os voos são operados pelos modernos turboélices ATR 72-600, com capacidade para 70 assentos. Com a ampliação dos voos, clientes de todo o País podem acessar Montevidéu em conexões simples ou duplas.

Congonhas abre uma hora antes para evitar filas

O Aeroporto de Congonhas, na zona Sul de São Paulo, abriu as portas uma hora mais cedo ontem. A medida foi adotada para evitar as filas registradas nos dias anteriores, após a fiscalização para embarque ficar mais rigorosa.
Para agilizar a entrada de passageiros e tentar prevenir transtornos, o check-in das companhias aéreas começou às 4 horas. Com a medida, o aeroporto chegou a registrar fila no início da manhã, horário de maior fluxo, mas a situação já estava mais tranquila por volta das 7h20min.
Por volta das 9h30min, não havia retenção na aérea de embarque do aeroporto, e a fila para passar do portão não chegava a cinco minutos. Por causa das mudanças, que começaram a valer na segunda-feira, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) orienta que os passageiros cheguem duas horas antes do voo.
Já no Santos Dummont, no Rio de Janeiro, foi o terceiro dia consecutivo de filas entre a madrugada e o início da manhã. Os passageiros começaram a chegar com pelo menos duas horas de antecedência ao terminal. No entanto, apesar do acordo firmado entre a Anac, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e a Infraero para que os portões de embarque fossem abertos mais cedo para dar início aos procedimentos de inspeção de passageiros e bagagens, a entrada só começou a ocorrer por volta das 5h. Já os guichês das companhias aéreas, ao contrário do que foi observado na terça-feira, iniciaram a operação, segundo passageiros, pouco depois das 4h.

Tarifa aérea média em 2015 tem recuo de 9% em relação a 2014

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou ontem o 34º Relatório de Tarifas Aéreas Domésticas que compreende o 2º semestre de 2015. No período de janeiro a dezembro do ano passado, a tarifa aérea média doméstica real foi de R$ 334,50, representando redução de 9% em relação a 2014, quando a tarifa aérea média doméstica real foi de R$ 367,53. No mesmo período, o yield tarifa aérea médio doméstico real (valor médio que o passageiro paga por quilômetro voado em território brasileiro) foi de R$ 0,30264, valor 11,7% menor do que no ano anterior.
Das tarifas aéreas comercializadas ao público em geral, em 2015, 57,5% foram a valores abaixo de R$ 300,00 e 11,4% abaixo de R$ 100,00. Tarifas acima de R$ 1.500,00 corresponderam a 0,6% do total.
Desde o 1º semestre de 2015, o relatório de tarifas também contempla informações sobre as tarifas por unidade da federação e por pares de regiões do País. Observou-se no ano, que entre as unidades da federação, o estado do Espírito Santo teve a menor tarifa média real, com R$ 257,73. Já a maior tarifa média foi apurada no Acre, com valor de R$ 551,74.
Ainda no âmbito regional, observou-se queda no Yield médio de todas as unidades da federação, com exceção de Mato Grosso do Sul, onde o indicador subiu 2,9% de 2014 para 2015. Nas ligações entre as regiões geográficas, não foi verificado nenhum aumento nas médias do ano, sendo que a maior queda foi nas ligações entre as regiões Norte e Sul (-25%) e a menor foi nas ligações entre Centro-Oeste e Sudeste (-1,3%).
No 2º semestre de 2015, foi possível observar uma retração do mercado, com quedas tanto na demanda quanto na oferta do setor. Nesse contexto, a tarifa aérea média doméstica no 2º Semestre de 2015 foi de R$ 365,41. No 2º semestre de 2014 o índice registrava tarifa média de R$ 366,06.