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Economia

- Publicada em 20 de Julho de 2016 às 13:45

Queda em juros agrada Temer, afirma ministro Eliseu Padilha

Agência Estado
No dia da primeira reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) presidida pelo novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o presidente em exercício, Michel Temer, "vê com bons olhos uma redução nos juros". "São os economistas que estão dizendo que o juro vai cair. Presidente vê com bons olhos, mas palavra final é do BC" ressaltou o ministro nesta quarta-feira (20).
No dia da primeira reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) presidida pelo novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o presidente em exercício, Michel Temer, "vê com bons olhos uma redução nos juros". "São os economistas que estão dizendo que o juro vai cair. Presidente vê com bons olhos, mas palavra final é do BC" ressaltou o ministro nesta quarta-feira (20).
De acordo Padilha, os próprios economistas estão apostando numa queda de juros ainda este ano. "Também isso agrada o presidente e ele vê com bons olhos, mas teremos que respeitar a autonomia do Banco Central", disse. Segundo o Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na segunda-feira (18), a expectativa do mercado é que a taxa Selic comece a cair em outubro deste ano, chegando ao final de 2016 em 13,25% ao ano. Quanto à reunião do Copom que se encerra hoje, a expectativa unânime é pela manutenção da taxa de juros, atualmente em 14,25% ao ano.
Questionado se o governo começou a pressionar os bancos públicos para reduzir os juros, Padilha afirmou que a Caixa Econômica sinalizou que pretende trabalhar no rumo de derrubar os juros. "O que seria um sinal do governo, a Caixa já deu resposta", disse.
O ministro destacou também o governo está vendo com cautela os sinais de recuperação da economia. "Sinais estimulam o governo para que prossiga no rumo, com responsabilidade e sem ufanismo, não está nada resolvido. Começamos a resolver, a andar, mas temos a certeza de que estamos no rumo certo", disse.
O ministro ressaltou ainda que o governo conta com a reforma política. Segundo ele, o Congresso trabalhará com dois temas: proibição de coligação em eleições proporcionais e cláusula de desempenho. "Quiçá, o voto distrital, mas nos outros temas tem consenso. Vamos trabalhar com o que é possível", disse.
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