Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 19 de Julho de 2016 às 21:56

Investidores formam consórcio para comprar fatia 'relevante' da empresa

Um consórcio de investidores - formado por João Cox, ex-presidente da Claro; Mario Cesar de Araújo, ex-presidente da TIM; Renato Carvalho, fundador da Íntegra (consultoria de reestruturação de empresas); e o banco de investimentos americano ACGM, especializado em companhias em crise, entrou na disputa para se tornar acionista relevante da Oi. A operadora está em recuperação judicial desde junho, com dívida de R$ 65,4 bilhões, a maior da história do País.
Um consórcio de investidores - formado por João Cox, ex-presidente da Claro; Mario Cesar de Araújo, ex-presidente da TIM; Renato Carvalho, fundador da Íntegra (consultoria de reestruturação de empresas); e o banco de investimentos americano ACGM, especializado em companhias em crise, entrou na disputa para se tornar acionista relevante da Oi. A operadora está em recuperação judicial desde junho, com dívida de R$ 65,4 bilhões, a maior da história do País.
Cox disse que o time está conversando com vários investidores para se tornar um dos maiores acionistas da operadora de telefonia, a maior em linhas fixas no Brasil e a quarta em móveis. "Estamos discutindo esse negócio há alguns meses (antes do pedido de recuperação judicial) e entendemos que, se bem gerida, a empresa tem condições de voltar a ser competitiva", disse.
O avalista da operação seria o banco ACGM - a instituição, especializada em ativos "estressados" na América Latina, recentemente contratou o renomado economista Nouriel Roubini para seus quadros. Cox afirmou que está acompanhando a complicada equação financeira da companhia para poder fazer uma proposta. O executivo não informou qual a participação que poderá ser adquirida e se está em conversas com os atuais gestores da Oi. Limitou-se a dizer que a fatia será "relevante".
Ex-Claro (deixou o comando da tele em 2010), Cox também é presidente do conselho de administração da empresa de educação Estácio, que decidiu fundir seus ativos com a Kroton, criando uma líder isolada no setor. Além disso, é membro do conselho da petroquímica Braskem, que tem a Petrobras e Odebrecht como acionistas.
Ontem, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu recomendar à Justiça do Rio quatro empresas para a função de administrador judicial na recuperação judicial da Oi. As escolhidas foram PwC, Deloitte, consórcio BDO Pro e Alvarez & Marsal. A palavra final sobre o administrador judicial será do juiz Fernando Cesar Ferreira Viana, titular da 7ª Vara Empresarial do Rio. O magistrado pediu que a Anatel enviasse uma lista com até cinco empresas.
Para a seleção, o órgão máximo da agência seguiu parcialmente a recomendação da sua área técnica, que tinha apontado ainda uma quinta empresa, a Licks. Participaram da deliberação os conselheiros Igor de Freitas, relator do caso, Anibal Diniz e Rodrigo Zerbone.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO