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Economia

- Publicada em 18 de Julho de 2016 às 19:43

Indicador de produção industrial sobe em junho

Pesquisa da CNI mostra que estoques estão em níveis desejados

Pesquisa da CNI mostra que estoques estão em níveis desejados


SIMECS/DIVULGAÇÃO/JC
A indústria brasileira tem apresentado certa recuperação, segundo aponta a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de produção do setor subiu de 45,5 pontos em maio para 46,6 pontos em junho. Apesar de ainda estar abaixo dos 50 pontos, o que indica queda da produção, a retração é menor que a observada no mesmo mês de anos anteriores. Em junho de 2015, por exemplo, o índice de evolução da produção estava em 40,3 pontos.
A indústria brasileira tem apresentado certa recuperação, segundo aponta a pesquisa Sondagem Industrial, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de produção do setor subiu de 45,5 pontos em maio para 46,6 pontos em junho. Apesar de ainda estar abaixo dos 50 pontos, o que indica queda da produção, a retração é menor que a observada no mesmo mês de anos anteriores. Em junho de 2015, por exemplo, o índice de evolução da produção estava em 40,3 pontos.
De acordo com a CNI, essa "certa recuperação" é resultado da combinação de alguns indicadores positivos de expectativa - como os de demanda, de quantidade exportada e de compras de matérias-primas - e da redução do ritmo de queda de determinados indicadores coincidentes, como os de evolução da produção e de emprego. Outro ponto destacado pela entidade como positivo são os estoques, que estão no nível desejado. O índice que mede a evolução do número de empregados subiu de 43,7 pontos em maio para 44,6 pontos em junho. No mesmo mês do ano passado, o indicador era de 40,7 pontos.
Com relação à utilização da capacidade instalada (UCI), o indicador permaneceu estável em 64%, o mesmo registrado desde março de 2016. Esse percentual é também praticamente o mesmo registrado em junho de 2015, de 65%, mas está oito pontos percentuais abaixo da média para meses de junho. De acordo com a CNI, o índice de UCI efetivo-usual confirma a alta ociosidade da indústria. Esse indicador ficou em 36,1 pontos em junho, ante 35,1 pontos em maio, ficando abaixo da linha dos 50 pontos, o que indica que a UCI observada é inferior ao usual para o mês. Com relação aos estoques, o índice registrou queda de 48,9 pontos em maio para 47,8 pontos em junho, marcando o oitavo mês de retração. Mas, destaca a CNI, apesar da queda, os estoques permanecem praticamente no nível planejado. O índice de estoque efetivo-planejado oscilou dentro da margem de erro, de 49,8 pontos em maio para 49,3 pontos em junho.
A sondagem aponta ainda que o ritmo de crescimento dos preços das matérias-primas vem desacelerando desde o 4º trimestre de 2015. O índice acumula queda de 5,6 pontos no período. No segundo trimestre deste ano, o indicador atingiu 63,6 pontos, ante 64,7 pontos registrado no primeiro trimestre de 2016.
Com relação aos índices de satisfação com a situação financeira, o indicador continua abaixo dos 50 pontos, o que mostra forte insatisfação dos empresários com a situação financeira e a margem de lucro. Mas, em junho, o índice de satisfação com a situação financeira registrou alta de 1,6 ponto percentual, ficando em 39,5 pontos, e o de margem de lucro cresceu 2,2 pontos, atingindo 34,9 pontos.
Ontem, a CNI divulgou pesquisa que mostra que o maior medo dos brasileiros é o desemprego. No mês passado, o indicador ficou em 108,5 pontos. O patamar é o maior da série histórica e só havia sido atingido antes em maio de 1999 durante a crise de desvalorização do real. O índice subiu 1,9% ante a última medição, em março, e 4,2% ante junho de 2015.
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