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Aviação

- Publicada em 18 de Julho de 2016 às 19:31

Novas regras para aeroportos alteram rotina

Em alguns terminais, como Congonhas, passageiros enfrentaram filas

Em alguns terminais, como Congonhas, passageiros enfrentaram filas


MARIVALDO OLIVEIRA/AE/JC
As mudanças nas normas de inspeção de bagagens e revista de passageiros nos aeroportos brasileiros, implementadas a desde ontem, alteraram a rotina dos voos domésticos e causaram filas nas áreas de embarque de várias cidades na manhã de ontem. As novas determinações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para aumentar a segurança dos passageiros incluem revistas aleatórias e retirada de equipamentos eletrônicos das bagagens de mãos e líquidos em voos domésticos.
As mudanças nas normas de inspeção de bagagens e revista de passageiros nos aeroportos brasileiros, implementadas a desde ontem, alteraram a rotina dos voos domésticos e causaram filas nas áreas de embarque de várias cidades na manhã de ontem. As novas determinações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para aumentar a segurança dos passageiros incluem revistas aleatórias e retirada de equipamentos eletrônicos das bagagens de mãos e líquidos em voos domésticos.
A assessoria de imprensa do Aeroporto Internacional Salgado Filho informou que a operação foi normal no dia de ontem. Houve formação de filas devido às novas determinações da Anac apenas no período de 5h30min à 6h da manhã, pois a operação estava se adaptando às novas regras, segundo a assessoria. Até as 18h, apenas um voo foi cancelado e três, de um total de 73, atrasaram. Os atrasos e o cancelamento foram considerados dentro da normalidade operacional do aeroporto.
Passageira assídua nos aeroportos do País, a blogueira Amanda Guimarães, 28 anos, estranhou a rotina de checagem na hora do raio x, quando embarcou no Salgado Filho para o Rio de Janeiro. "A fila estava demorada, porque pediram a todos para abrir as malas. Acho que atrasou alguns voos por conta disso", disse Amanda.
O engenheiro de telecomunicações Felipe de Andrade Toneti, 31 anos, também enfrentou fila no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na hora de embarcar. "Havia uma fila de 300 metros. Eles informaram que era por causa do pente-fino devido às Olimpíadas. Houve um grande transtorno, porque as pessoas tinham chegado meia hora antes, principalmente quem fez o check-in em casa. Também causou atrasos em muitos voos. Minha mala foi e voltou duas vezes no raio x, por causa do laptop e dos medicamentos", disse Toneti.
Para a estudante Dayane Souza Lopes, 20 anos, a revista foi rígida no aeroporto de Curitiba, onde ela pegou um voo para o Rio de Janeiro. "Pediram para tirar a bota, porque, quando passei no raio x, apitou. Para quem tinha laptop estavam pedindo para tirar da bolsa. Apesar disso, até que a fila andou rápido, durou cerca de uns 20 minutos", acrescentou.
A Anac orienta aos passageiros de voos domésticos que cheguem ao aeroporto mais cedo, com pelo menos duas horas de antecedência e, no caso de voos internacionais, com três horas de antecedência.
Hoje, as forças de segurança e defesa realizam treinamento integrado de enfrentamento a ameaças externas no Galeão e Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. O objetivo é colocar em prática o planejamento e as ações de resposta em um cenário crítico visando os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Em nota, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que está acompanhando a adoção dos novos procedimentos de inspeção para voos domésticos neste primeiro dia de vigência das novas medidas. "Foram observados impactos específicos em alguns terminais, com maior reflexo no aeroporto de Congonhas (SP). O órgão regulador está em contato com o operador aeroportuário a fim de identificar problemas e soluções a serem implementadas."
A agência lamentou o incômodo observado em alguns terminais e pediu a compreensão dos passageiros impactados, "tendo em vista que a adoção desses procedimentos tem como único objetivo zelar pela segurança de todos os passageiros e seus familiares no transporte aéreo brasileiro".
 

Tire suas dúvidas sobre as mudanças

1. Todos os voos tiveram regras de segurança alteradas?
Apenas os voos nacionais tiveram o aperto na segurança. A ideia é que eles tenham procedimentos de inspeção mais parecidos com os voos internacionais.
2. O que muda para o passageiro?
O passageiro poderá ser revistado após passar pelo detector de metais e sua bagagem pode ser inspecionada por agentes do aeroporto.
3. Como agilizar minha passagem pela inspeção?
O passageiro deve preparar-se com antecedência para retirar dos bolsos materiais metálicos que sejam acusados no detector, tais como: moedas, chaves, celulares e outros equipamentos eletrônicos. Notebooks que estejam dentro da bagagem de mão, devem ser retirados e apresentados separadamente na esteira do raio-X.
4. Quais itens são proibidos de entrar na sala de embarque?
Armas ou parte de armas (mesmo que de brinquedo), armas brancas, objetos cortantes ou pontiagudos, ferramentas e substâncias explosivas, incendiárias, tóxicas ou perigosas.
5. Com qual antecedência devo chegar ao aeroporto?
Pelo menos com duas horas de antecedência, segundo a nova recomendação passada pela Anac.

Azul volta a voar para Passo Fundo com tarifas a partir de R$ 79,90

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras iniciou a venda de passagens para a retomada de voos entre Porto Alegre e Passo Fundo, com tarifas a partir de R$ 79,90, o trecho, ou 5 mil pontos do TudoAzul, também para cada trecho. As operações reiniciam em 29 de agosto, com três frequências semanais (segunda, sexta e domingo), ofertadas com turboélices ATR 72-600, de 70 assentos.
"A retomada desta rota será muito importante para a economia gaúcha e atende a uma reivindicação local. Com uma nova estratégia para esta linha, esperamos ter ainda mais sucesso nas operações em Passo Fundo, além de ampliar as operações a partir de Porto Alegre", destaca Daniel Tkacz, diretor de planejamento de malha da Azul.

Demanda da Companhia Gol caiu mais que a oferta em junho

 Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas  14/01/2016 ?  São Paulo ? SP, Brasil ? O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, voltará a ter voos para todo o país após um período de restrições que já dura nove anos. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) derrubou em dezembro uma restrição que limitava a uma distância de 1.500 km os voos com chegada ou saída de Congonhas. O aeroporto é o terceiro maior do país em número de passageiros.A portaria de 24 de julho de 2007, que restringiu os voos, foi publicada uma semana após o acidente com um avião da TAM no aeroporto de Congonhas, que deixou 199 mortos. A redução de voos no aeroporto foi adotada como medida de segurança, à época.

Foto: Paulo Pinto/ Fotos Públicas 14/01/2016 ? São Paulo ? SP, Brasil ? O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, voltará a ter voos para todo o país após um período de restrições que já dura nove anos. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) derrubou em dezembro uma restrição que limitava a uma distância de 1.500 km os voos com chegada ou saída de Congonhas. O aeroporto é o terceiro maior do país em número de passageiros.A portaria de 24 de julho de 2007, que restringiu os voos, foi publicada uma semana após o acidente com um avião da TAM no aeroporto de Congonhas, que deixou 199 mortos. A redução de voos no aeroporto foi adotada como medida de segurança, à época.


PAULO PINTO/FOTOS PÚBLICAS/DIVULGAÇÃO/JC
A demanda de passageiros por assentos em voos domésticos da Gol caiu em ritmo mais forte do que a redução da oferta, afirmou a companhia aérea nesta segunda-feira. Segundo comunicado, a oferta doméstica da companhia recuou 5,2% em junho ante o mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, o recuo foi de 8,9%, também na comparação anual.
A demanda de passageiros por assentos em voos da companhia no País foi 6,6% menor no mês passado, levando a taxa de ocupação para 76,1%. Já de abril a junho, a demanda caiu 11,2%, e a taxa de ocupação foi de 76%, apresentando uma redução de 2 pontos percentuais.
No mercado internacional em junho, a capacidade e a demanda se reduziram 10,9% e 11,6%, respectivamente, levando a taxa de ocupação para 66,3% - o que representa uma queda de 0,6 pontos percentuais. No trimestre, a capacidade e a demanda neste mesmo mercado registraram retração de 12,2% e 10,6%, respectivamente, resultando em uma taxa de ocupação de 69,3% - aumento de 1,2 pontos percentuais.
O volume de decolagens se reduziu 19,7% e 21% no mês e no trimestre, respectivamente. O total de assentos disponibilizados ao mercado recuou 19,2% em junho e 20,8% no segundo trimestre deste ano.