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Economia

- Publicada em 18 de Julho de 2016 às 21:41

John Deere fecha carteira até outubro, mas prevê queda no ano

Herrmann esteve na CIC de Caxias

Herrmann esteve na CIC de Caxias


JULIO SOARES/OBJETIVA /DIVULGAÇÃO/JC
O presidente da John Deere Brasil, Paulo Herrmann, confirmou identificação, por parte da multinacional, de indicativos positivos de recuperação do mercado doméstico. Em palestra na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC)de Caxias do Sul, adiantou que a empresa está com carteira de pedidos completa até outubro e projeta situação semelhante para os meses de novembro e dezembro. Mesmo assim, a multinacional terá recuo nas vendas deste ano, gerando resultado negativo. "O mercado doméstico, de forma geral, fechará em baixa de 15% na comparação com o ano passado", resumiu.
O presidente da John Deere Brasil, Paulo Herrmann, confirmou identificação, por parte da multinacional, de indicativos positivos de recuperação do mercado doméstico. Em palestra na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC)de Caxias do Sul, adiantou que a empresa está com carteira de pedidos completa até outubro e projeta situação semelhante para os meses de novembro e dezembro. Mesmo assim, a multinacional terá recuo nas vendas deste ano, gerando resultado negativo. "O mercado doméstico, de forma geral, fechará em baixa de 15% na comparação com o ano passado", resumiu.
Mas, em função da carteira de pedidos, Herrmann informou que a fábrica de colheitadeiras de Horizontina não renovou a adesão ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), instituído em dezembro do ano passado para 927 dos seus 1,5 mil trabalhadores. Em cinco meses, os funcionários tiveram jornada de trabalho reduzida em 30%, medida que evitou em torno de 300 demissões. De acordo com o presidente, a fábrica também retomou contratações. Ele acredita que, no próximo ano, as vendas internas aumentem de 15% a 20% sobre as estimativas existentes para 2016.
Um dos principais sintomas da reação do mercado, que somente deve ter constância efetiva a partir do segundo semestre do próximo ano, na avaliação de Herrmann, é a inversão da curva de confiança do setor agrícola. O executivo mostrou levantamento apontando que, no terceiro trimestre de 2015, o indicador caíra para 85,9 pontos, quase 12 abaixo do consolidado em 2013. No segundo trimestre deste ano, o índice já alcançou 91,9 pontos.
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