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Economia

- Publicada em 18 de Julho de 2016 às 21:38

Problemas de operação da Petrobras prejudicam o abastecimento de GLP

Sindicato diz que consumidor não precisa temer a falta do produto

Sindicato diz que consumidor não precisa temer a falta do produto


SILVIO WILLIAMS/ARQUIVO/JC
Jefferson Klein
Os representantes dos revendedores e distribuidoras apontam que há atualmente uma dificuldade quanto ao abastecimento de GLP, também conhecido como gás de cozinha, no País. A divergência entre a Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR) e o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) é quanto à gravidade do cenário.
Os representantes dos revendedores e distribuidoras apontam que há atualmente uma dificuldade quanto ao abastecimento de GLP, também conhecido como gás de cozinha, no País. A divergência entre a Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (Asmirg-BR) e o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) é quanto à gravidade do cenário.
Enquanto a Asmirg-BR enfatiza que se trata de um assunto grave, o Sindigás destaca que não há notícias de desabastecimento para o consumidor final. O presidente da Asmirg-BR, Alexandre Borjaili, afirma que parte da origem das dificuldades é devido a paradas de manutenção nas refinarias da Petrobras localizadas na Bahia e no Rio Grande do Sul (a Refap, de Canoas). Essa circunstância causou uma limitação no fornecimento de gás no mercado nacional. Segundo informações do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS), no caso da unidade gaúcha, a refinaria encerrou a parada de manutenção na semana passada. A reportagem do Jornal do Comércio entrou em contato com a assessoria de imprensa da Petrobras, mas não obteve retorno das perguntas. "Já há revendas paralisadas por falta de gás", frisa Borjaili. De acordo com o sindicalista, essa situação vem se arrastando há quase 30 dias.
O dirigente acrescenta que a estatal não pode brincar com um produto essencial como é o gás de cozinha, que é vinculado à alimentação. "Acreditar que uma empresa do porte da Petrobras não tenha traçado um plano estratégico, calculando os imprevistos, é muito preocupante", reforça. O presidente da Asmirg-BR comenta que a associação enviou por escrito a sua apreensão para o presidente interino, Michel Temer, e para o ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho. Borjaili enfatiza que há um descaso da Petrobras em relação ao segmento do GLP. No documento também consta a preocupação dos revendedores quanto a uma possível venda da Liquigás, distribuidora de gás da estatal.
Em nota, o Sindigás confirma que a Petrobras está enfrentando problemas pontuais com a manutenção de refinarias, o que está implicado o atraso na entrega para as distribuidoras que estão remanejando produto de diversas áreas. O sindicato sustenta que não existe razão para corrida por gás por parte dos consumidores finais e que não há falta nas revendas de maneira generalizada. Em caso de dúvida, a sugestão é que o cliente ligue para o 0800 de sua distribuidora de preferência, que indicará onde há oferta do produto desejado.
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