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Economia

- Publicada em 13 de Julho de 2016 às 20:48

Investidores têm dúvidas sobre futuro de aplicações na operadora Oi

Assumir e travar as perdas, sacando o dinheiro, ou torcer e esperar pela recuperação, deixando a aplicação como está? A questão cruza a cabeça dos 420 mil aplicadores em fundos de investimento que sofrem perdas com o pedido de recuperação judicial da Oi. Para consultores, nem adianta correr agora, mas o susto deve servir para buscar entender mais o mundo dos investimentos.
Assumir e travar as perdas, sacando o dinheiro, ou torcer e esperar pela recuperação, deixando a aplicação como está? A questão cruza a cabeça dos 420 mil aplicadores em fundos de investimento que sofrem perdas com o pedido de recuperação judicial da Oi. Para consultores, nem adianta correr agora, mas o susto deve servir para buscar entender mais o mundo dos investimentos.
O consultor financeiro André Massaro não vê com entusiamo uma saída desses fundos. "Dificilmente o investidor consegue sair em boas condições neste momento, seja resgatando o dinheiro ou pressionando o gestor para se livrar das debêntures, pois a pressão de venda só agrava a desvalorização. Mas, se o fundo é bem diversificado, se tem títulos de várias empresas, um eventual calote provoca, no máximo, uma perda temporária ou prejuízo à rentabilidade."
Especialista em investimento do banco Ouroinvest, Mauro Calil recomenda o saque só no caso de investidores que contam com o dinheiro para a aposentadoria ou se a aplicação representar a maior parte do patrimônio investido. E ressalta que é bom aproveitar para reavaliar os investimentos.
Diretora do Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiro (Ibcpf), Marcia Dessen lamenta que investidores sofram por desconhecimento. "Os cotistas desses fundos de renda fixa aprenderam do jeito mais difícil o que é o risco de crédito: a possibilidade de o emissor de um título deixar de resgatar ou pagar juros do título. Esse investidor viu o valor da cota cair, apurando rentabilidade ruim ou até negativa."
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