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Economia

- Publicada em 11 de Julho de 2016 às 21:36

Recuperação econômica passa pelo Congresso, diz Lucas Schifino

Soluções terão que vir de leis aprovadas, afirmou Schifino

Soluções terão que vir de leis aprovadas, afirmou Schifino


DENISE BOFF/OBJETIVA/DIVULGAÇÃO/JC
Ao contrário dos últimos 15 anos, o Congresso Nacional tem, neste momento, papel fundamental no processo de recuperação da estabilidade econômica do País. De acordo com o economista Lucas Schifino, em manifestação ontem na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul, as soluções fiscais do governo terão de vir a partir de leis aprovadas e não mais, como no passado, pelo uso das medidas provisórias. "Basta lembrar que, em 2015, pela primeira vez na história, o Congresso, por meio do presidente Renan Calheiros, devolveu uma medida provisória ao governo", destacou.
Ao contrário dos últimos 15 anos, o Congresso Nacional tem, neste momento, papel fundamental no processo de recuperação da estabilidade econômica do País. De acordo com o economista Lucas Schifino, em manifestação ontem na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul, as soluções fiscais do governo terão de vir a partir de leis aprovadas e não mais, como no passado, pelo uso das medidas provisórias. "Basta lembrar que, em 2015, pela primeira vez na história, o Congresso, por meio do presidente Renan Calheiros, devolveu uma medida provisória ao governo", destacou.
No entendimento de Schifino, que integra o Sistema Fecomércio-RS, a equipe econômica do governo, liderada pelo ministro Henrique Meirelles, sabe o que precisa ser feito para a economia voltar a crescer. "Isto passa pela aprovação de medidas duras", acrescentou, observando que também será preciso que o novo presidente da Câmara Federal esteja afinado com o governo. Para o economista, é baixa a probabilidade de a presidente afastada Dilma Rousseff voltar ao cargo. Caso ocorra, dificilmente ela terá condições de formar uma base de apoio no Congresso.
Para o economista, a origem da crise está no esgotamento de capacidade ociosa, no intervencionismo e nos estímulos apenas à demanda, na tolerância e maquiagem dos problemas, na corrupção e ruptura política. "Não tem nenhum país ou grupo de países com taxa baixa de PIB como a do Brasil. Portanto, não podemos culpar o cenário externo pela crise. Cabe-nos resolver nossos problemas", ressaltou.
O economista afirmou que a gestão das empresas exige muita atenção neste momento de instabilidade. Sugeriu que o cuidado com a gestão pode fazer toda a diferença na retenção do volume de vendas e até na conquista de novos clientes. "Crises sempre passam, pense no longo prazo, mantenha o foco na gestão, no aumento de eficiência e no controle de custos", disse.
Schifino entende que os empresários devem repensar suas estratégias, pensando no longo prazo e posicionando-se frente às características da demanda. Outra sugestão é treinar a equipe, já que o desemprego em alta diminui a rotatividade e facilita a seleção e o treinamento. Também sugere focar nas experiências para o cliente, pois na crise a concorrência fica mais acirrada e uma das formas de uma empresa aumentar suas vendas é tirar as vendas de outra empresa. Outra dica é cuidar das operações, custos e financeiro da empresa.
 
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