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Economia

- Publicada em 06 de Julho de 2016 às 19:26

Incertezas sobre meta fiscal de 2017 sustentam dólar em alta

O dólar subiu ante o real pela quarta sessão seguida, apesar da queda da divisa norte-americana no exterior. Os profissionais do mercado apontaram que o câmbio doméstico destoou da movimentação lá fora por causa de incertezas em torno da meta fiscal do governo para 2017. Também foram embutidos no preço a persistente expectativa de novos leilões de swap cambial reverso e preocupações sobre os efeitos do Brexit na economia global.
O dólar subiu ante o real pela quarta sessão seguida, apesar da queda da divisa norte-americana no exterior. Os profissionais do mercado apontaram que o câmbio doméstico destoou da movimentação lá fora por causa de incertezas em torno da meta fiscal do governo para 2017. Também foram embutidos no preço a persistente expectativa de novos leilões de swap cambial reverso e preocupações sobre os efeitos do Brexit na economia global.
Se a meta fiscal de 2017, que será anunciada hoje for de um déficit superior a R$ 150 bilhões, o anúncio pode representar uma derrota para a equipe econômica do presidente em exercício, Michel Temer, afirmou o gerente de mesa de derivativos de uma corretora. "Isso soaria mal. E se ficar em R$ 170 bilhões, será pior ainda", apontou a fonte. "O mercado já está precificando esse possível déficit pesado", acrescentou. O dólar à vista no balcão fechou em alta de 1%, ao R$ 3,335, acumulando ganho de 3,9% em julho.
As atuações do Banco Central (BC), com quatro leilões de swap cambial reverso em julho, também têm sustentado a alta do dólar. Hoje, o BC faz o quinto leilão, com oferta de mais 10 mil contratos (cerca de US$ 500 mil) para dois vencimentos. Depois de ter caído até 1,96%, o Índice Bovespa inverteu a tendência nos últimos minutos de negociação e fechou em alta de 0,11%, aos 51.901 pontos. A recuperação das commodities e as altas das bolsas americanas foram determinantes para o desempenho positivo do mercado brasileiro, que permaneceu bastante atrelado ao cenário internacional. Os R$ 5,33 bilhões negociados na Bovespa mostram, no entanto, que a cautela diante das incertezas continua a retrair o investidor.
A alta dos preços do petróleo e o tom da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed) foram os dois principais pontos positivos do dia. Já os temores relativos à saída do Reino Unido da União Europeia continuaram a pesar negativamente. Do lado doméstico, permaneceu incômoda a espera pela divulgação da meta fiscal de 2017.
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