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Economia

- Publicada em 06 de Julho de 2016 às 15:40

Cesta básica cresce 9,58% no primeiro semestre

A cesta básica registrou alta de 9,58% no acumulado do primeiro semestre em Porto Alegre. Doze dos 13 produtos básicos com preço monitorado mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) ficaram mais caros no período.
A cesta básica registrou alta de 9,58% no acumulado do primeiro semestre em Porto Alegre. Doze dos 13 produtos básicos com preço monitorado mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) ficaram mais caros no período.
As principais variações foram observadas no leite (60,55%), na batata (53,95%) e no feijão (36,49%). O único a ficar mais barato foi o tomate, com desvalorização de 15,99%. Todas as 27 capitais brasileiras pesquisadas acumularam elevação nos preços entre janeiro e junho.
No mês passado, a variação foi positiva em 4,86% na capital do Rio Grande do Sul, passando de R$ 443,46 em maio para os atuais R$ 465,03. A avaliação mensal de junho encontrou 11 itens com custo maior na relação com o estudo anterior, com destaque para o leite (19,05%), a batata (18%), o tomate (14,85%) e o feijão (13,83%). Em sentido inverso, apenas dois deles tiveram queda nesse período: a banana (-4,35%) e o óleo de soja (-1,97%). Os resultados colocam a cesta de Porto Alegre como a segunda mais cara do Brasil, atrás apenas de São Paulo, onde custa R$ 492,02.
"Os alimentos vêm subindo desde março, ou seja, a quatro meses em Porto Alegre, e o clima tem sido um dos fatores responsáveis, principalmente no caso da batata e do feijão", explica a economista do Dieese, Daniela Baréa Sandi. Conforme Daniela, no caso desse último item, a redução da área plantada em favor da soja também colaborou para a redução da oferta e a consequente pressão nos preços. "O leite, além de estarmos em um período de entressafra no inverno, teve aumento nos custos de produção, repassados ao consumidor", completa a economista.
Apenas para adquirir o bens alimentícios básicos, o trabalhador com rendimento mínimo precisou cumprir uma jornada 116 horas e 16 minutos. Além disso, com base na cesta básica mais cara, da capital paulista, e levando em conta a consideração constitucional que estabelece que os salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que a renda básica deveria ser de R$ 3.940,24. O valor representa 4,48 vezes o mínimo vigente de R$ 880,00.
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