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- Publicada em 28 de Julho de 2016 às 21:07

Porto do Rio Grande bate recordede movimento de carga no semestre

Destaque foi a celulose, com maior volume após nova fábrica da CMPC

Destaque foi a celulose, com maior volume após nova fábrica da CMPC


SUPRG/DIVULGAÇÃO/JC
O porto do Rio Grande fechou o primeiro semestre deste ano com a maior movimentação de cargas da história. Foram movimentadas 19,7 milhões de toneladas nos seis primeiros meses de 2016, com um acréscimo superior a 8% na comparação ao mesmo período do ano passado.
O porto do Rio Grande fechou o primeiro semestre deste ano com a maior movimentação de cargas da história. Foram movimentadas 19,7 milhões de toneladas nos seis primeiros meses de 2016, com um acréscimo superior a 8% na comparação ao mesmo período do ano passado.
Com o resultado positivo, o diretor-superintendente do porto do Rio Grande, Janir Branco, faz a projeção de uma movimentação recorde de 39 milhões de toneladas neste ano - maior do que a melhor marca obtida em 2015, de 37,6 milhões de toneladas.
O destaque é a celulose, que, sozinha, ultrapassou o total de 1,3 milhão de toneladas nos primeiros seis meses do ano. "Isso é consequência do investimento da Celulose Riograndense em Guaíba, cuja fábrica está em um ritmo muito intenso, valorizando a nossa hidrovia", explica Branco. Toda a madeira plantada no Estado vem para Guaíba, é industrializada e vai até o porto por meio de barcaças. "A tendência é cada vez aumentar mais essa movimentação", diz Branco.
O acréscimo de R$ 10 milhões em faturamento projetado pelo porto do Rio Grande para este ano - chegando ao total de R$ 115 milhões, 7% maior do que a receita de 2015 - deve vir sobretudo do agronegócio. A safra gaúcha de soja deve alcançar 16,2 milhões de toneladas. "A produção de 350 municípios converge praticamente toda ela para o porto do Rio Grande e, de lá, vai para o mundo", comenta o diretor-superintendente.
Com o câmbio favorável, dólar adequado para exportação e terminais especializados e eficientes, a comercialização de soja deve incrementar ainda mais o movimento do porto público. "Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos, mas não estamos acomodados, pois entendemos as dificuldades do ano corrente e trabalhamos pela atração de novas cargas, melhorias no complexo e uma organização capaz de dar cada vez mais agilidade ao escoamento de produtos", conclui Branco.

Amaggi amplia ação nos terminais de transbordo da Bunge no Arco Norte

Destaque foi a celulose, com maior volume após nova fábrica da CMPC

Destaque foi a celulose, com maior volume após nova fábrica da CMPC


SUPRG/DIVULGAÇÃO/JC
A Bunge e a Amaggi ampliaram a parceria iniciada em 2014, quando formaram a joint venture Unitapajós (Navegações Unidas Tapajós) para operar a navegação na hidrovia Tapajós-Amazonas, situada no Arco Norte. Agora, a parceria foi estendida também para os terminais de transbordo até então controlados pela Bunge.
A transação, sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), prevê a aquisição, por parte da Amaggi, de 50% da estação de transbordo, em Miritituba, e do terminal portuário, em Barcarena, que formam o complexo portuário Mirituba-Barcarena (PA) da Bunge.
"Esta operação está totalmente alinhada com a estratégia da Bunge de otimizar seus ativos e buscar parcerias estratégicas para capturar oportunidades de crescimento, contribuindo para o sucesso do negócio", explicou, em nota, Raul Padilla, presidente e CEO da Bunge Brasil. Já o presidente executivo da Amaggi, Waldemir Loto, afirmou, no mesmo comunicado, que o negócio fortalece a presença da empresa naquela região, em conformidade com o plano de crescimento estratégico da companhia.
Na operação das duas companhias no Arco Norte, é utilizada uma frota composta por 90 barcaças, com capacidade de movimentação anual de 3,5 milhões de toneladas de grãos. "A ampliação da parceria entre as duas empresas não muda as atividades comerciais nem a operação de escoamento de grãos", afirma a Bunge na nota. "Soja e milho, transportados pelo Corredor Norte, seguem para Ásia ou para a Europa, desafogando o sistema logístico da região Sudeste e contribuindo para o desenvolvimento da região Norte."