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A Agência Nacional do Petróleo (ANP) abriu um precedente para isentar de multas petroleiras que descumprirem as regras de conteúdo local - um dos principais pilares dos governos petistas no setor de petróleo. Em decisão inédita, a agência reconheceu que não há no País embarcações de apoio que atendam às exigências aplicadas desde 2008. A medida atende a 22 pedidos de isenção das regras feitos por petroleiras e poderá gerar, segundo analistas, um "efeito cascata" sobre outros itens da política de conteúdo nacional.
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A Agência Nacional do Petróleo (ANP) abriu um precedente para isentar de multas petroleiras que descumprirem as regras de conteúdo local - um dos principais pilares dos governos petistas no setor de petróleo. Em decisão inédita, a agência reconheceu que não há no País embarcações de apoio que atendam às exigências aplicadas desde 2008. A medida atende a 22 pedidos de isenção das regras feitos por petroleiras e poderá gerar, segundo analistas, um "efeito cascata" sobre outros itens da política de conteúdo nacional.
A decisão foi tomada na última semana, em reunião de diretoria. A nova postura ocorre após audiência pública realizada em abril. Até então, apenas um pedido da empresa norueguesa Statoil havia sido acatado pela agência. Ao todo, a ANP analisa mais de 100 pedidos de isenção para diferentes itens da política de conteúdo local. Em 2014, ainda sob a gestão da presidente Dilma Rousseff, a agência havia rejeitado 37 pedidos, alegando "intempestividade".