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Empresas & Negócios

- Publicada em 20 de Julho de 2016 às 17:30

Fraudes em cartão crescem no Brasil

Deixar o celular desbloqueado é um dos comportamentos de risco identificados

Deixar o celular desbloqueado é um dos comportamentos de risco identificados


JUSTIN SULLIVAN/AFP/JC
Comportamentos de risco, como deixar o celular desbloqueado ou anotar e carregar a senha do cartão de débito na carteira, contribuíram para que o Brasil alcançasse a segunda colocação no ranking dos países que mais sofreram fraudes com cartões de crédito, débito e pré-pago este ano, atrás apenas do México. De acordo com a pesquisa Global Consumer Card Fraud 2016, 49% dos brasileiros disseram ter sofrido algum tipo de fraude com cartões nos últimos cinco anos. Em 2014, quando o última pesquisa foi feita, o País estava na 8ª posição.
Comportamentos de risco, como deixar o celular desbloqueado ou anotar e carregar a senha do cartão de débito na carteira, contribuíram para que o Brasil alcançasse a segunda colocação no ranking dos países que mais sofreram fraudes com cartões de crédito, débito e pré-pago este ano, atrás apenas do México. De acordo com a pesquisa Global Consumer Card Fraud 2016, 49% dos brasileiros disseram ter sofrido algum tipo de fraude com cartões nos últimos cinco anos. Em 2014, quando o última pesquisa foi feita, o País estava na 8ª posição.
Nas Américas, foram levantados dados do comportamentos de risco dos usuários de cartões no Brasil, Estados Unidos, Canadá e México. Em todas as situações, os brasileiros apresentaram o maior percentual de "comportamento de risco". Por exemplo, 11% disseram que respondem a e-mails ou telefonemas pedindo dados bancários. No Canadá, apenas 5% dos entrevistados apresentam esse comportamento e 8% nos Estados Unidos.
No Brasil, 15% dos entrevistados afirmaram anotar e levar na carteira a senha do cartão, contra 7% no Canadá e 12% no México. Outros 22% de brasileiros entrevistados pela pesquisa disseram que usaram o banco on-line ou fizeram compras on-line sem softwares de segurança ou em computadores públicos. Nos EUA, apenas 14% dos entrevistados têm esse comportamento de risco.
Outros 27% dos entrevistados no Brasil revelaram deixar o celular desbloqueado quando não o estão usando (20% nos EUA) e 23% afirmaram jogar papéis ou documentos com número de conta bancária no lixo (23% também no México). "Comportamentos arriscados têm relação direta com o aumento das fraudes", diz Ben Knieff, analista sênior de pesquisa do Aite Group, empresa que em parceria com a ACI, companhia global de soluções de pagamentos e serviços bancários eletrônicos, realizou o levantamento.
A pesquisa foi feita em 20 países com 6 mil entrevistas e 54% dos consumidores apresentaram ao menos um comportamento arriscado, contra 50% em 2014. Entre essas pessoas, 58% já sofreram fraude. Além do comportamento de risco dos usuários, o levantamento mostra que falhas de segurança também foram responsáveis pelo aumento das fraudes. No segmento financeiro, de acordo com o levantamento, ocorreram 2.260 violações de dados confirmadas só em 2015. Mesmo com adoção de medidas de segurança, as fraudes seguiram em crescimento em grande parte do mundo.
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