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Política

- Publicada em 23 de Junho de 2016 às 18:30

Nestor Cerveró coloca tornozeleira e deixará prisão

Ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró colocou uma tornozeleira eletrônica nesta quinta-feira na sede da Justiça Federal, em Curitiba. Preso em janeiro de 2015, durante a 8ª fase da Operação Lava Jato, Cerveró firmou um acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF) que lhe garantiu a saída da carceragem da Polícia Federal (PF), o que deve acontecer nesta sexta-feira e deve deixar a cidade no mesmo dia, quando embarca em um voo comercial para o Rio de Janeiro.
Ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró colocou uma tornozeleira eletrônica nesta quinta-feira na sede da Justiça Federal, em Curitiba. Preso em janeiro de 2015, durante a 8ª fase da Operação Lava Jato, Cerveró firmou um acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF) que lhe garantiu a saída da carceragem da Polícia Federal (PF), o que deve acontecer nesta sexta-feira e deve deixar a cidade no mesmo dia, quando embarca em um voo comercial para o Rio de Janeiro.
Nestor Cerveró já foi condenado duas vezes no âmbito da Lava Jato a um total de 27 anos e quatro meses de reclusão. O ex-diretor da Diretoria Internacional da Petrobras foi condenado por privilegiar empresas em contratos realizados pela estatal e iniciou o acordo de delação premiada para reduzir sua pena, que não poderá superar os 20 anos. Como já está preso há mais de 1 ano e 5 meses, poderá deixar o regime fechado, utilizando uma tornozeleira eletrônica.
Além disso, Nestor Cerveró esteve no centro da gravação que levou à prisão do senador Delcídio Amaral (ex-PT), quando seu filho, Bernardo, gravou o senador sugerindo pagamento de propina à sua família em troca da não assinatura da delação.
Condenado em dois processos julgados pelo juiz federal Sérgio Moro, da Lava Jato, em Curitiba, Cerveró é alvo ainda de outra ação penal e inquéritos. Pelo acordo de delação premiada, fechado com a Procuradoria-Geral da República (PGR) - dos processos envolvendo políticos com foro especial -, suas penas não podem ultrapassar os 25 anos.
Com isso, o período de regime fechado ficou estabelecido em 1 ano, 5 meses e 9 dias. O resto será cumprido em casa, no Rio de Janeiro, sua terra natal. Ao ser ouvido no ano passado, pelo juiz Sérgio Moro, ele brincou "eu não chego a ser um garoto de Ipanema, mas morei 45 anos em Ipanema".
Delator das propinas na compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, um dos primeiros episódios ruidosos do escândalo Petrobras, e responsável pela prisão de Delcídio e do banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, ele aceitou devolver R$ 17 milhões em seu acordo de delação.
 
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