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Política

- Publicada em 16 de Junho de 2016 às 18:13

'Não há absolutamente nenhum temor', afirma Padilha

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), afirmou, nesta quinta-feira, após participar de evento com empresários em São Paulo, que não há preocupações no governo sobre os efeitos que possa ter a Operação Lava Jato. Ele também reforçou a mensagem de que o presidente interino, Michel Temer (PMDB), nega o encontro com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que o citou em delação premiada. "A citação a Temer é absolutamente gratuita, não teve conversa do presidente Michel Temer sobre recursos para campanha. Com relação ao presidente, é zero a possibilidade de envolvimento dele com Sérgio Machado."
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), afirmou, nesta quinta-feira, após participar de evento com empresários em São Paulo, que não há preocupações no governo sobre os efeitos que possa ter a Operação Lava Jato. Ele também reforçou a mensagem de que o presidente interino, Michel Temer (PMDB), nega o encontro com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que o citou em delação premiada. "A citação a Temer é absolutamente gratuita, não teve conversa do presidente Michel Temer sobre recursos para campanha. Com relação ao presidente, é zero a possibilidade de envolvimento dele com Sérgio Machado."
Padilha defendeu, em entrevista coletiva, que em 2012 havia somente distinção do que era doação legítima e caixa-2. Segundo ele, a maioria da classe política não sabia da doação oficial de empresas para campanhas em troca de benefícios.
Padilha reiterou o apoio do governo interino à Lava Jato e justificou sua fala na palestra a empresários, pouco antes, de que as investigações precisariam "caminhar para uma definição final". Segundo o ministro, sua fala foi no sentido de que é importante para o País definir, assim que possível, quem são os culpados no esquema de corrupção instalado na Petrobras.
"Tenho certeza de que os principais agentes da Lava Jato terão a sensibilidade para saber quando eles deverão aprofundar ao extremo e também eles caminharem rumo a uma definição final."
A declaração de Padilha vem pouco depois de Renan Calheiros (PMDB-AL) acusar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de cometer excessos nos seus pedidos de prisão na Lava Jato - Renan, Romero Jucá (PMDB-RR) e o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), além de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foram alvos de pedido de prisão por Janot.
Padilha se recusou a comentar o processo de impedimento contra o procurador-geral da República, que Renan disse que pode aceitar. O ministro alegou respeito à independência e harmonia entre Poderes para evitar a questão. Com a mesma alegação, não quis comentar o processo de cassação contra Cunha.
 
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