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Política

- Publicada em 15 de Junho de 2016 às 19:06

Entidades reagem à prisão de jornalista em manifestação

O Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul e a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) repudiaram a prisão do repórter do jornal Já Matheus Chaparini detido ao cobrir a ocupação da sede da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) por manifestantes, ontem de manhã. A prisão ocorreu quando os policiais entraram no prédio para retirar os ativistas.
O Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul e a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) repudiaram a prisão do repórter do jornal Já Matheus Chaparini detido ao cobrir a ocupação da sede da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) por manifestantes, ontem de manhã. A prisão ocorreu quando os policiais entraram no prédio para retirar os ativistas.
Todos foram conduzidos para a 3ª Delegacia de Porto Alegre. Para defender o repórter, o Sindicato dos Jornalistas designou a advogada Ana Luiza Marimon, que, no início da noite, entrou com um pedido de liberdade para que Chaparini não passasse a noite no Presídio Central, para onde foi encaminhado posteriormente junto com parte dos outros detidos. Depois de 14 horas preso, Chaparini foi liberado, juntamente com os demais.
Para o presidente da entidade sindical, Milton Simas, a prisão do profissional foi uma "intransigência" levada a cabo por "motivos políticos".
"Foi uma decisão política (prender o jornalista e os manifestantes), que nós repudiamos veementemente. Ninguém que estava lá é bandido para ser mandado para o Presídio Central, que é o pior cárcere do mundo. Principalmente o repórter do (jornal) Já, que estava lá trabalhando", criticou Simas.
O presidente da ARI, João Batista de Melo, chamou de "equívoco" o fato de a Brigada Militar não separar os profissionais da informação dos manifestantes. "Quando há uma prisão, é necessária a identificação dos detidos para, entre outros motivos, separar profissionais de manifestantes", avaliou Melo. E concluiu: "A equiparação (de repórteres e ativistas) é inaceitável, pois eles estão no protesto desempenhando funções diferentes, têm objetivos distintos".
Chaparini aparece em diversos vídeos feitos pelos manifestantes durante a ação da Brigada Militar, fotografando, filmando e fazendo anotações. As imagens foram postadas em redes sociais.
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