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Política

- Publicada em 13 de Junho de 2016 às 19:45

MPF quer Cunha fora da política por 10 anos

Eduardo Cunha chegou a ser considerado o homem mais poderoso do Congresso Nacional

Eduardo Cunha chegou a ser considerado o homem mais poderoso do Congresso Nacional


ABR VIA VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Na ação civil por improbidade contra o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), proposta nesta segunda-feira pelo Ministério Público Federal (MPF), a força-tarefa da Lava Jato pede que o peemedebista perca seus direitos políticos por 10 anos, além de perder os mais de R$ 20 milhões que movimentou em suas contas não declaradas no exterior.
Na ação civil por improbidade contra o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), proposta nesta segunda-feira pelo Ministério Público Federal (MPF), a força-tarefa da Lava Jato pede que o peemedebista perca seus direitos políticos por 10 anos, além de perder os mais de R$ 20 milhões que movimentou em suas contas não declaradas no exterior.
Com isso, caso seja condenado, o político, que chegou a ser o mais poderoso homem do Congresso, pode ficar inelegível e ainda ter seu patrimônio bloqueado pela Justiça Federal.
Embora Cunha ainda tenha mandato no Congresso e, com isso, a prerrogativa de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal, como se trata de ação civil (que não leva à prisão, mas a punições como multa e perda de direitos políticos), ela pode tramitar em primeira instância independente do foro do réu. A ação está sob análise da 6ª Vara Federal Cível do Paraná, em Curitiba.
A ação proposta envolve o mesmo episódio da denúncia contra a mulher de Cunha, que é a compra, pela Diretoria Internacional da Petrobras, de 50% dos direitos de exploração petrolífera sobre o bloco 4 localizado em Benin, na África, em 2011. Para que o negócio, de aproximadamente US$ 34,5 milhões, fosse concluído, foi acertado, segundo a Procuradoria da República, o pagamento de propina na ordem de US$ 10 milhões (cerca de R$ 35 milhões) e, desse total, US$ 1,5 milhão foi destinado diretamente para Cunha em contas no exterior.
Especificamente em relação a Cunha, além das sanções acima indicadas, os procuradores pedem a suspensão de seus direitos políticos por 10 anos, a perda do enriquecimento ilícito de US$ 5.762.679,66 (R$ 20.169.378,81) relativo à movimentação das contas não declaradas e a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de 10 anos. A força-tarefa também solicitou, além dos requerimentos já referidos, o perdimento do enriquecimento de Cláudia Cruz de ao menos US$ 1.275.000,00 (R$ 4.462.500,00) relativo à movimentação na conta Köpek, aberta em seu nome, e que recebeu valores das contas de titularidade de Eduardo Cunha.
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