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Política

- Publicada em 13 de Junho de 2016 às 18:41

Temer realocará aliados de Dilma para cargos com menores salários

Com o objetivo de liberar cargos para nomeações de sua confiança, o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) pretende realocar os principais integrantes do gabinete pessoal da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) para postos com menores remunerações. O foco da mudança são os DAS-6, considerados os mais altos na escala dos cargos de confiança.
Com o objetivo de liberar cargos para nomeações de sua confiança, o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) pretende realocar os principais integrantes do gabinete pessoal da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) para postos com menores remunerações. O foco da mudança são os DAS-6, considerados os mais altos na escala dos cargos de confiança.
No mesmo dia em que foi afastada do cargo, a petista nomeou aliados como Jorge Rodrigo Messias e Sandra Chagas Brandão para os postos de maior remuneração. A ideia de Temer é alojar os aliados da petistas em cargos de DAS-5 ou DAS-4, com salários mensais menores, como ocorreu ontem com o ex-assessor presidencial Giles Azevedo. Com o cargo extinto pela Casa Civil, o governo interino nomeou o petista para a função de assessor especial da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais, um DAS-5.
Antes da extinção, contudo, ele recebia o teto salarial dos cargos de confiança. A missão de conseguir um novo posto a Giles ficou a cargo de Messias, que negociou diretamente com o Palácio do Planalto.
Além das alterações, o governo interino dará um prazo de cerca de um mês para que Dilma devolva ao Palácio do Planalto cargos de confiança nomeados por ela para atuar no Palácio do Alvorada. O objetivo é reduzir de 35 para 15 o total de funcionários públicos que auxilia a petista durante o período de afastamento da presidência da República.
O novo número é previsto em parecer técnico produzido pela Casa Civil sobre os benefícios a que Dilma tem direito até a votação definitiva do processo de impeachment, prevista para agosto. O documento também restringiu o deslocamento da petista por meio de aeronaves da Força Aérea Brasileira, limitando-o de Brasília a Porto Alegre. 
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