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Política

- Publicada em 12 de Junho de 2016 às 18:10

Procuradoria-Geral da República pede para investigar Romário

A Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal para investigar o senador Romário (PSB-RJ) pela suspeita de receber caixa-2 de campanha na eleição de 2014. A suspeita é que a empreiteira Odebrecht supostamente deu R$ 100 mil ao senador.
A Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal para investigar o senador Romário (PSB-RJ) pela suspeita de receber caixa-2 de campanha na eleição de 2014. A suspeita é que a empreiteira Odebrecht supostamente deu R$ 100 mil ao senador.
Registrada no STF como a petição 6.052, a investigação sigilosa é inicial e caberá aos procuradores levantar as provas sobre pagamentos ao senador. Ele nega. O indício surgiu a partir de mensagens de celular trocadas entre Marcelo Odebrecht e seu subordinado Benedicto Barbosa da Silva Júnior, logo após a eleição de 2014. Benedicto é um dos principais executivos da Odebrecht e ganhou notoriedade por manter um controle de valores ligados a mais de 200 políticos. Assim como o chefe Marcelo Odebrecht, ele chegou a ser preso pela Lava Jato. As conversas foram apreendidas pela Polícia Federal na fase da Operação Lava Jato que prendeu Marcelo Odebrecht.
A suspeita é que a Odebrecht pagou R$ 100 mil de caixa-2 a Romário, após a eleição para o Senado, em 2014. Na petição levada ao Supremo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que a conversa entre os dois empresários é um indício da "prática habitual e sistemática de pagamento de propina". O caso de Romário foi tipificado como dois crimes a serem investigados: corrupção e lavagem de dinheiro. O pedido de Janot foi encaminhado ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Teori poderá tomar dois caminhos. Se entender que o caso tem relação com o petrolão, ele deverá abrir um inquérito. Ele pode ainda submeter a decisão ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, caso conclua que não há relação direta com desvios da Petrobras.
Romário negou as suspeitas e disse que sequer houve tratativas com a empreiteira.
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