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Política

- Publicada em 03 de Junho de 2016 às 18:01

Otimismo da base

Alceu Moreira

Alceu Moreira


GUSTAVO LIMA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
Mesmo com as trapalhadas iniciais do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB), a base de sustentação a ele no Congresso está otimista. "O governo Michel Temer, em apenas 20 dias, conseguiu reanimar a economia, ganhar confiabilidade e receber apoio popular", disse o deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB). Já o também gaúcho Renato Molling (PP) afirmou que melhoras vão acontecer. "Não é de um dia para o outro que se recupera a credibilidade. Mas com as ações que este governo vem tomando, nomeando pessoas capazes e competentes nos devidos cargos, não fazendo dívidas nem despesas novas, porque não há recurso, ele demonstra que é um governo que quer recuperar a credibilidade." No primeiro mês de governo Temer, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu pela quinta vez consecutiva, e dois ministros caíram por conta de gravações indicando um complô para acabar com a Operação Lava Jato. Os parlamentares mais próximos de Temer parecem sofrer da mesma miopia forte que atacava os defensores mais aguerridos da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).
Mesmo com as trapalhadas iniciais do governo do presidente interino Michel Temer (PMDB), a base de sustentação a ele no Congresso está otimista. "O governo Michel Temer, em apenas 20 dias, conseguiu reanimar a economia, ganhar confiabilidade e receber apoio popular", disse o deputado federal gaúcho Alceu Moreira (PMDB). Já o também gaúcho Renato Molling (PP) afirmou que melhoras vão acontecer. "Não é de um dia para o outro que se recupera a credibilidade. Mas com as ações que este governo vem tomando, nomeando pessoas capazes e competentes nos devidos cargos, não fazendo dívidas nem despesas novas, porque não há recurso, ele demonstra que é um governo que quer recuperar a credibilidade." No primeiro mês de governo Temer, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu pela quinta vez consecutiva, e dois ministros caíram por conta de gravações indicando um complô para acabar com a Operação Lava Jato. Os parlamentares mais próximos de Temer parecem sofrer da mesma miopia forte que atacava os defensores mais aguerridos da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).
Obstáculos às delações
Um projeto do deputado Wadih Damous (PT-RJ) que restringe as delações premiadas foi duramente criticado pelo senador gaúcho Lasier Martins (PDT). "Contra isso devemos nos insurgir: contra aqueles que pretendem atrapalhar, obstaculizar, embaraçar, obstruir, frustrar preceitos e a eficácia da Lei das Delações Premiadas", disse o senador. Entre as mudanças propostas por Damous: a delação premiada só seria aceita quando o delator estivesse em liberdade, o conteúdo da delação seria insuficiente para a denúncia e propõe que quem divulgasse esses conteúdos seria criminalizado.
Mamando no governo
O senador gaúcho Paulo Paim (PT) criticou as atitudes do próprio partido e de outros que outrora eram da base governista em relação ao envolvimento em esquemas de corrupção. "Fico indignado de ver partidos que estão tão envolvidos, como o PT, o PP, o PMDB e tantos outros, mas que vão à tribuna como se seus partidos não tivessem nada a ver com isso. Como se, nos últimos 13 anos, não estivessem governando juntos. Inclusive ministros que estavam sempre - a expressão é chula - mamando no governo."
Bolsa transparente
A senadora gaúcha Ana Amélia (PP) quer incluir todos os beneficiários do Bolsa Família na Lei de Acesso à Informação. De acordo com ela, o rombo causado nas contas do governo por conta do mau uso do benefício é de R$ 2,5 bilhões. Para a senadora, "não haverá mais dinheiro jogado pelo ralo e não haverá também uso político eleitoral de um programa de alto alcance social" com uma maior transparência. De acordo com ela, investigação do Ministério Público Federal mostrou que há gente que recebe sem precisar. "O cadastro do Bolsa Família tem mortos, tem doadores de campanha, funcionários públicos e até empresários. Convenhamos que isso compromete. Compromete, inclusive, a cobertura de quem precisa, de fato."
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