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Opinião

- Publicada em 21 de Junho de 2016 às 16:16

Poder e humildade

Irani Mariani
Chegamos ao fundo do poço, e a culpa é da elite do poder e responsável pela corrupção generalizada. Na iniciativa privada, todos estamos "apertando o cinto" e reduzindo os gastos. Mas a elite do poder, ao que parece, não está consciente da crise, pois está pedindo aumento de vencimentos, mesmo sabendo que isso representa mais sacrifícios para a população, pois os cofres públicos estão raspados.
Chegamos ao fundo do poço, e a culpa é da elite do poder e responsável pela corrupção generalizada. Na iniciativa privada, todos estamos "apertando o cinto" e reduzindo os gastos. Mas a elite do poder, ao que parece, não está consciente da crise, pois está pedindo aumento de vencimentos, mesmo sabendo que isso representa mais sacrifícios para a população, pois os cofres públicos estão raspados.
Augusto Cury, em "Os Segredos do Pai Nosso 2", pág. 84, afirma que: "Os humildes reconhecem seus limites, os orgulhosos se consideram deuses... Os humildes amam servir, os orgulhosos amam ser servidos... Humildade não é pobreza social, mas desprendimento do poder". Ora, se a elite do poder não está satisfeita, o que dirão os milhões de brasileiros que estão sofrendo face a redução de salários, desemprego, fome, meses e até anos numa fila de hospital para serem atendidos, quando são atendidos? Como disse uma jornalista (nível superior): "Eu me contentaria apenas com o aumento de 6 mil reais que eles querem". Milhares de brasileiros, competentes e de nível superior, que recebem em torno de R$ 10 mil, R$ 12 mil e R$ 15 mil por mês estão mais que satisfeitos! Por que, então, para a elite do poder, R$ 30 mil por mês não basta? E mais, ela fixa seus vencimentos sem controle da população, agravando as desigualdades sociais, ao arrepio dos arts. 3º, 5º e 7º da CF, pois a elite do poder pode tudo, enquanto a grande maioria ganha pouco e não recebe em dia seus salários.
Assim, vivemos sob a égide de uma elite neurótica, dominadora, forte exteriormente, mas frágil interiormente. E, segundo Augusto Cury, op. cit., pág. 149: "Quando essas pessoas assumem um cargo de poder, os monstros do seu inconsciente entram em cena produzindo comportamentos autoritários e destrutivos". Enriquecimento na função pública, definitivamente, não é sinônimo de moralidade. Sem humildade, a elite do poder continuará nos sufocando. Até quando?
Advogado
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