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Opinião

- Publicada em 14 de Junho de 2016 às 16:35

Economia: nada será como antes

Quando se estuda a história do pensamento econômico, observa-se que os problemas com as intervenções dos governos nos sistemas econômicos exigem decisões com focos nos resultados presentes e futuros. Intervir ou não no sistema econômico é um desafio para a política. Em uma democracia, as mudanças econômicas nem sempre observam as tendências e perspectivas. Existem exemplos de uma série de decisões que apenas atendem as necessidades de curtos prazos, como se o tempo parasse e que não houvesse futuro.
Quando se estuda a história do pensamento econômico, observa-se que os problemas com as intervenções dos governos nos sistemas econômicos exigem decisões com focos nos resultados presentes e futuros. Intervir ou não no sistema econômico é um desafio para a política. Em uma democracia, as mudanças econômicas nem sempre observam as tendências e perspectivas. Existem exemplos de uma série de decisões que apenas atendem as necessidades de curtos prazos, como se o tempo parasse e que não houvesse futuro.
O cidadão eleitor, útil à comunidade, não é obrigado a conhecer modelos econômicos e, às vezes, não está informado sobre as possibilidades de resultados negativos decorrentes dos gerenciamentos dos recursos públicos. A equação básica está no equilíbrio das receitas e despesas e os controles dos graus de endividamentos. Não existem mágicas. Não cumprir promessas por falta de recursos cria frustrações, entre outros sentimentos, inclusive manifestações populares com consequências imprevisíveis. Na realidade, em todo o mundo, observa-se que as mudanças estão exigindo novos modelos sociais e econômicos, passando pelos tamanhos dos governas, envelhecimentos das populações, dos avanços tecnológicos, das desregulamentações de mercados e as sustentabilidades: ambiental, econômica, social e cultural. Com sete bilhões de habitantes, nada será como antes em todo o mundo. Entretanto, quem cria prosperidade são as pessoas e as organizações econômicas com fins lucrativos.
Cabe aos governos proporem regras e condições para facilitar o crescimento e distribuição de riquezas. Não é salutar discutir se o melhor é "esquerda" ou a "direita" no comando do setor público. O desafio é fazer mais com menos, com eficiência, transparência, honestidade e ética, entre outras condições compatíveis com a globalização da economia.
Economista, diretor de Turismo da Setur-RS
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