Tenho lido e observado "minguadas" publicações sobre a extinção do direito da Petrobras de participar, obrigatoriamente, da exploração do pré-sal. Embora o assunto seja de alta relevância aos interesses nacionais, não o tenho visto e encontrado entre as grandes manchetes jornalísticas nacionais, para que a grande maioria da população brasileira seja alertada sobre o tema e suas consequências.
Por outro lado, encontramos nesta mesma imprensa, assim como na internacional, notícias de conflitos entre países por motivos econômicos, financeiros, e até mesmo armados, estes últimos ceifando vidas humanas. Todos esses conflitos têm, na verdade, como pano de fundo a posse, a propriedade e a exploração do "ouro negro", ou seja, do petróleo. Ainda ecoa, de Norte a Sul de nosso País, o brado do século passado: "O petróleo é nosso!" Tal brado, esse "grito de guerra", foi provavelmente um dos principais motivos que abalaram o Palácio do Catete, em 1954, na época, sede do governo brasileiro.
Vejo como lamentável e preocupante a ideia de excluírem a obrigatoriedade da participação da Petrobras nas explorações do pré-sal, manifestada por alguns "brasileiros", figuras políticas, que integram grandes partidos políticos, siglas altamente interessadas em chegar ao poder central do País. Absolutamente, entendo que não podemos ceder "um centímetro" sequer nessa questão, favorecendo interesses internacionais, com o que criaríamos prerrogativas que poderão custar muito caro para o futuro da nação e para seu povo. Precisamos ficar atentos, porque as "aves de rapina" que sempre estiveram nas sombras em momentos difíceis deste País podem estar de volta.
Aposentado, advogado, Barra do Ribeiro/RS