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Opinião

- Publicada em 08 de Junho de 2016 às 15:31

Emergência para os hospitais

A situação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos é caótica e os problemas necessitam de solução imediata, pois são muitos os hospitais que estão sendo obrigados a suspender atendimentos, a fechar unidades e a despedir servidores. Cerca de 1,2 mil pessoas prestigiaram a reunião das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos na Assembleia Legislativa, evento organizado pela Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas, da qual sou coordenador, com a participação das Federações das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos e dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde.
A situação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos é caótica e os problemas necessitam de solução imediata, pois são muitos os hospitais que estão sendo obrigados a suspender atendimentos, a fechar unidades e a despedir servidores. Cerca de 1,2 mil pessoas prestigiaram a reunião das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos na Assembleia Legislativa, evento organizado pela Frente Parlamentar de Apoio às Santas Casas, da qual sou coordenador, com a participação das Federações das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos e dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde.
Duzentas e quarenta e cinco Santas Casas e Hospitais Filantrópicos atendem mais de 70% da demanda do SUS, um universo de 7 milhões de pessoas em 197 municípios do Estado. Na maioria dos casos, trata-se do único hospital da cidade. Essas instituições são responsáveis por cerca de 550 mil internações/ano e empregam 65 mil pessoas. Há quatro anos, os hospitais tinham um déficit anual de R$ 313 milhões. Há uma preocupação com a sobrecarga de serviços e com os 18 mil trabalhadores que, cansados e com seus salários atrasados, ameaçam paralisar suas atividades. Cinco mil trabalhadores saíram em férias e não receberam os salários, 6 mil trabalhadores foram demitidos, 3.500 leitos fechados, mais de 4 milhões de procedimentos deixaram de ser realizados, 60% das instituições têm dívidas com os profissionais médicos. O endividamento total destes hospitais já ultrapassa R$ 1,4 bilhão.
Juntamente com os colegas deputados Sérgio Peres (PRB) e Liziane Bayer (PSB) estou propondo a liberação dos jogos e cassinos no Rio Grande do Sul, como nova fonte de recursos para financiamento na saúde. Esta seria uma saída emergencial à grave crise da saúde. Igualmente, seria importante a recriação da Loteria do Estado (Lotergs) com parte do valor arrecadado destinado à saúde. É necessário encontrar novas formas de arrecadação, que não onerem ainda mais a população com a criação de novas tarifas e impostos. A destinação de recursos para os hospitais decide entre a vida e a morte das pessoas.
Deputado estadual (PTB)
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