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Opinião

- Publicada em 06 de Junho de 2016 às 17:19

Recuperar finanças da Petrobras é trabalho urgente

Como há muita boataria sobre os destinos da Petrobras pelo governo interino de Michel Temer (PMDB), foi bom que o novo presidente da estatal, Pedro Parente, tenha declarado que não há qualquer debate sobre privatização da empresa orgulho do Brasil.
Como há muita boataria sobre os destinos da Petrobras pelo governo interino de Michel Temer (PMDB), foi bom que o novo presidente da estatal, Pedro Parente, tenha declarado que não há qualquer debate sobre privatização da empresa orgulho do Brasil.
Pelo menos até a série escancarada de falcatruas que permearam a Petrobras nos últimos anos, o que trouxe uma apatia nacional. Porém não podemos perder de vista esta imensa capacidade da Petróleo Brasileiro em se recuperar, pois ela trata do chamado "ouro negro", o petróleo, motivo até de guerras pelo mundo afora, no século XX.
E é motivo de regozijo se saber que a exploração da camada do pré-sal responde por 40% da produção de petróleo operada pela Petrobras no Brasil. Isso é formidável e permite vislumbrar que, com uma firme gestão, a empresa consiga equilibrar seus orçamentos e, adiante, pagar ou compor, com os credores, o parcelamento de sua agora imensa dívida, inclusive no exterior, onde processos podem trazer grandes prejuízos.
A informação oficial diz que a produção de petróleo operada no pré-sal brasileiro alcançou, no último dia 8 de maio, um novo recorde ao superar o patamar de 1 milhão de barris por dia.
Desse total, mais de 70% do volume produzido correspondem à parcela da Petrobras. Com isso, os campos do pré--sal localizados nas bacias de Santos e de Campos respondem, hoje, por cerca de 40% da produção de petróleo operada pela estatal aqui no País.
Esse resultado foi alcançado em menos de 10 anos após a descoberta dessas jazidas, ocorrida em 2006. E em menos de dois anos depois de atingida a produção de 500 mil barris por dia, em julho de 2014. Isso comprova não só a viabilidade técnica e econômica do pré-sal, como também a sua alta produtividade.
Em termos comparativos, o primeiro milhão de barris diários de petróleo produzido pela Petrobras só foi alcançado em 1998, decorridos 45 anos da sua criação pelo então presidente Getulio Vargas.
O recorde de agora foi obtido com a contribuição de apenas 52 poços produtores. É importante ressaltar que o primeiro milhão de barris produzido por dia pela companhia, em 1998, foi obtido com a contribuição de mais de 8 mil poços produtores.
O período de superfaturamentos e desvios em cima dos contratos da Petrobras devem ser página virada e assunto para a Polícia Federal, Ministério Público Federal e os devidos processos legais.
Enquanto isso, que o trabalho continue com os milhares de trabalhadores da empresa, mesmo se sabendo que há que ser feita uma reengenharia no modelo de administração. No futuro, que tais desvios não voltem a acontecer.
Com uma diretoria voltada aos superiores interesses da Petrobras, com técnicos de gabarito reconhecidos internacionalmente, como foi anunciado, mais cedo do que se pensa, será possível ver que a exploração e a venda dos derivados de petróleo são um ótimo negócio, com o lucro revertendo para a Petrobras e para o País.
A turbulência pela qual a estatal passou não poderá acontecer novamente. Jamais. O Brasil aguarda, ansioso, que sua grande empresa volte ao trabalho profícuo em prol do Brasil, para alegria do seu verdadeiro dono, que é o povo brasileiro.
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