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Internacional

- Publicada em 14 de Junho de 2016 às 16:06

Capriles pede apoio de países latinos

Posição da diplomacia argentina tem decepcionado oposição venezuelana

Posição da diplomacia argentina tem decepcionado oposição venezuelana


JUAN MABROMATA/AFP/JC
O presidente argentino, Mauricio Macri, recebeu, na tarde de segunda-feira, o líder opositor venezuelano Henrique Capriles. No encontro ocorrido na Casa Rosada, o governador do estado de Miranda pediu apoio ao movimento que exige a aplicação, ainda neste ano, de um referendo capaz de revogar o mandato do presidente Nicolás Maduro. Na saída da sede presidencial argentina, antes de partir para o Brasil, Capriles foi chamado de golpista por kirchneristas. Ele respondeu com ironia, convidando-os a visitar Caracas. O líder político está aproveitando o giro por países do continente para pedir apoio à causa oposicionista na Venezuela.
O presidente argentino, Mauricio Macri, recebeu, na tarde de segunda-feira, o líder opositor venezuelano Henrique Capriles. No encontro ocorrido na Casa Rosada, o governador do estado de Miranda pediu apoio ao movimento que exige a aplicação, ainda neste ano, de um referendo capaz de revogar o mandato do presidente Nicolás Maduro. Na saída da sede presidencial argentina, antes de partir para o Brasil, Capriles foi chamado de golpista por kirchneristas. Ele respondeu com ironia, convidando-os a visitar Caracas. O líder político está aproveitando o giro por países do continente para pedir apoio à causa oposicionista na Venezuela.
"Não há razão técnica ou legal para que não se faça (o referendo) neste ano", disse Capriles a jornalistas ao deixar a Casa Rosada. "Pedimos à Argentina e ao restante dos nossos irmãos latino-americanos que fiquem firmes nas instâncias internacionais para que se respeite a Constituição da República Bolivariana da Venezuela", completou, ressaltando que a Carta e o instrumento que permite destituir Maduro foram instituídos pelo próprio chavismo.
O encontro de meia hora com Macri tende a aliviar as críticas recentes de dirigentes antichavistas. A diplomacia argentina defendeu na Organização de Estados Americanos (OEA) na semana passada uma resolução de chamado ao diálogo, em vez da aplicação da Carta Democrática, sugerida pelo secretário-geral da instituição, Luis Almagro. O uso da cláusula levaria a uma punição a Caracas.
A moderação argentina decepcionou a oposição venezuelana. Macri pregou durante a campanha eleitoral do ano passado e o início de seu mandato uma sanção a Caracas por manter presos políticos como Leopoldo López, condenado a 13 anos e nove meses de prisão por incitação à violência. O presidente do Congresso venezuelano, Henry Ramos Allup, tuitou afirmando que Macri era hipócrita. Capriles saiu do encontro dizendo que não houve uma reversão da posição argentina.
A situação da Venezuela está sendo discutida na cúpula que começou nesta segunda-feira na República Dominicana, período que Capriles escolheu para fazer uma gira por países da região. Ele começou pelo Paraguai e ainda passará por Brasil e Uruguai.
 
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